É nos jovens que a sociedade deposita as maiores esperanças de vivermos em um mundo melhor no futuro, por outro lado, é também neste segmento, que infelizmente ocorrem com mais freqüência os principais problemas da atualidade.
Entre os jovens estão os maiores índices de uso de álcool, cigarros e drogas. Eles(os jovens) são os maiores causadores e as maiores vítimas de acidentes de trânsito, são também os que mais sofrem com o desemprego e a criminalidade, nesta última, sendo vítimas ou atuando como criminosos.
Esta grande contradição entre a esperança nas novas gerações e a triste realidade das estatísticas, cria a necessidade do poder público e da sociedade civil definirem planos e ações direcionadas a proteger, capacitar e gerar oportunidades aos jovens, afim de mudar estes números. Este conjunto de planejamentos e ações dos governos com o apoio da população são as políticas públicas para a juventude.
Considerar as políticas públicas para a juventude como ações direcionadas somente a um segmento da sociedade ou grupo de interesse, é um equívoco, pois os jovens podem ser considerados o futuro de todos nós, uma vez que, as ações em benefício dos jovens trazem benefícios a toda comunidade, melhorando a qualidade de vida nas cidades, diminuindo a criminalidade e contribuindo para a economia em geral.
Falar em políticas públicas para a juventude é tratar de desenvolvimento de ações direcionadas em diversas áreas de interesse público. Por exemplo, na área de educação, possibilitando que as escolas, além do conhecimento formal, promovam capacitação e profissionalização aos estudantes.
Outro exemplo são os incentivos ao esporte por meio do apoio aos atletas, construção de centros esportivos e parques. Estas políticas trazem excelentes resultados para a saúde e para a qualidade de vida de toda população atendida.
Além das políticas que atingem as principais áreas do serviço público de uma cidade, como educação, saúde, empregabilidade e cultura. As políticas públicas para a juventude também abrangem assuntos novos de grande relevância como, por exemplo, as políticas de inclusão digital, que beneficiam todas as pessoas interessadas em adquirir conhecimentos sobre informática e internet, qualificando-as para os estudos e mercado de trabalho.
Diante desse quadro, e antes que a realidade dos jovens se torne cada vez mais crítica e apresente conseqüências irreversíveis, é preciso que seja firmado um grande pacto entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, a iniciativa privada, organizações não governamentais e a sociedade em geral para elevarmos as políticas públicas para a juventude a um lugar de destaque no debate político, ocupando definitivamente seu espaço no planejamento dos Municípios, Estados e do Governo Federal.
Vale ressaltar, que além de prevenir gastos reparatórios na área de saúde, despesas com segurança pública e perda da qualidade de vida, os custos com o desenvolvimento de políticas púbicas para a juventude, não são gastos e sim um grande investimento no futuro.
Vinicius Peixoto é Presidente da Juventude do PMDB – Cabo Frio, Vice-Presidente da ONG – Centro de Estudos e Proteção do Meio Ambiente Aquático (CEPMAA), membro da Comissão de Direitos Ambientais e Ecológicos (CDAE) da OAB Cabo Frio e colaborador da União Estadual de Pesca e Aqüicultura do Rio de Janeiro (Uepa-RJ), além de cronista colaborador do Blog Cartão Vermelho.
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