O que a VEJA não viu I: A quantidade de pessoas que aceitam o subemprego provisório de “segurador de placa” em periodo pré eleitoral é diretamente proporcional ao número de desempregados na cidade (para o cidadão): ou seja, em época de eleições quanto mais placas maior é o número de pessoas desempregadas e desesperadas. Entre estas e por outras é que a temperatura marcada nos termômetros da nossa Central de Assuntos Aleatórios está subindo de tal forma, que já estourou dez termômetros. Aceitamos doações destes equipamentos de preferencia para uso industrial ou de vulcanólogos!
O que a Veja não viu II: A sujeira numa cidade que já levou o título de “A cidade mais limpa do Brasil”. A falta de limpeza está diretamente ligada à sujeira perpetrada pela Prefeitura para com seus funcionários e que gerou o protesto (06 Set) dos coletores de lixo da Secaf. Segundo o presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos de Cabo Frio, Olney Motta Vianna, o protesto - com decretação de greve - foi motivado por descontos previdenciários ilegais que os servidores tiveram ao longo dos últimos 5 anos sobre horas extras, adicionais noturnos, insalubridade, abonos, um terço de férias entre outros ( matéria completa com fotos no Blog da Cristiane Zotich - Freelancer Digital))
O que a VEJA não viu III: A equipe de Natação de Cabo Frio que é filiada a Federação Aquática do Rio de Janeiro (FARJ), através da Liga Cabo-friense de Desporto (L. C. D.) e tem como patrocinador à Academia Bio-Forma, teve que cancelar sua participação no mês de Setembro na etapa estadual de FARJ, em virtude da não liberação da solicitação de subvenção que se encontra na Câmara de Vereadores desde 10/08 e até esse momento não foi liberada. Em reunião dos treinadores Arminda e Edson percebendo estes que não haveria recursos financeiros a tempo de inscrever os atletas, entenderam que seria melhor cancelar a participação nesta etapa e aguardar a liberação da subvenção.Vários atletas e seus respectivos pais ficaram bastante decepcionados. E denunciam: “Nós ficamos treinando durante muitos dias com o desejo de participar dessa e outras etapas e em cima da hora recebemos essa notícia, é uma ducha de água fria, as autoridades tem que ter mais respeito com nós e com o esporte, e eles ainda falam em olimpíada
O que a VEJA não viu IV: Mentiras sobre a UPA (Uma Ponte para o Além). Resumidamente: filas e falta de critério na triagem dos pacientes, paciente infartado tratado como problema de indigestão, falta de medicamentos (dipirona para tudo), médicos “importados” Niterói enquanto que os concursados não são chamados, esgoto próximo a céu aberto, falta de linha de ônibus, construção de uma escola nos fundos da unidade hospitalar, telefone para pedido de ambulâncias que não atende ou dá sinal de ocupado...
O que a VEJA não viu V: O tradicional Encontro Internacional de Corais promovido pelos Corais Cantavento e Rainha Assunta sob a competente batuta do Maestro Rui Capdeville, vem sofrendo cortes consecutivos no seu orçamento nos últimos anos por parte da Prefeitura. Na edição de 2010 os organizadores levaram um golpe duplo: 1) o Teatro continua em “reformas” e não está com o mínimo de infra estrutura exigível para o evento, que vai se restringir às apresentações na Matriz de N.S. da Assunção; 2)Alguns Corais Europeus e da América do Sul que fizeram parte dos Encontros anteriores foram “desconvidados”. Motivo a prefeitura alega não ter verba para o transporte do Aeroporto do Rio de Janeiro para Cabo Frio (e vice-versa), havendo também problemas com a hospedagem (?). Depois do golpe contra a Associação de Hotéis e Turismo dado com as bênçãos do executivo local, não é de admirar que os Hoteleiros temam levar um toco no pagamento das diárias...
O que a VEJA não viu VI: A memorialista e escritora Meri Damaceno que recentemente (por indicação de Manoel Vieira IPHAN) foi nomeada como chefe do escritório local do INEPAC – Instituto Estadual do patrimônio Cultural anda atarefadíssima tentando encontrar formas de viabilizar as tarefas inerentes ao cargo. Motivo: vai ter que instalar o escritório em sua própria casa, comprar computador e instalar telefone tudo do próprio bolso, pois não existe verba municipal para arcar com estes “enormes gastos”...
O que a VEJA não viu VII: O Ministério Público Estadual de Cabo Frio está sob investigação da Corregedoria Geral do Ministério Público por denuncias de irregularidades na Ação Civil Pública nos processos impetrados contra Marcos da Rocha Mendes, Carlos Victor Mendes, Milton Alencar Jr. e outros por: Violação aos Princípios Administrativos / Improbidade Administrativa /Atos Administrativos C/C Dano ao Erário / Improbidade Administrativa /Atos Administrativos Processo No 0009165-87.2010.8.19.0011
O Cartão Vermelho faz coro com a Bolsa de apostas do Blog do Prof. Chicão sobre o cachê pago a VEJA para não VER. Mas nossa enquete propõe outros tipos de pagamento ao “jornalista” Marcello Sperandio que assina (ou assassina) a matéria: a) Promessa de Emprego como Sec. de Comunicação da Prefeitura; b) Boca livre permanente no pretenso futuro mega empreendimento do Club Med; c) Cadeira especial perpétua com seu nome gravado em ouro (na verdade tinta dourada) no futuro Estádio Marquinhão para todos os jogos da terceira divisão; d) Programa sobre Turismo de Qualidade (tipo Altas Horas) com o título: “Sperandio por você
“ODI PROFANUM VULGUS ET ARCEO”- frase latina do poeta Horácio (Odes), que caiu no gosto dos políticos locais. Tradução: “Odeio a multidão vulgar e mantenho-a a distância”.
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