Enquanto muitas pessoas estão preocupadas com futebol, (contratação do Ronaldinho Gaúcho, com aposentadoria do atacante Washington, recuperação do Carlos Alberto, com Loco Abreu. etc...). Tem coisa muito séria acontecendo, centenas de pessoas morreram ou estão desabrigadas na Região Serrana. E o futebol servindo de desculpa para a gastança do dinheiro público. Por isso eu digo, dane-se o Futebol!!!
No ano passado a tragédia foi no Morro do Bumba, em Niterói, onde pessoas ainda hoje moram sobre o lixão e se encontram em completo abandono. E Angra dos Reis, quem não se lembra das vítimas dos desmoronamentos, que perderam seus pertences, seu amigos e parentes ou suas próprias vidas. E nossos Governantes gastando milhões de reais para realização de eventos como a Copa do Mundo. Essa tragédia na Região Serrana ocorre justamente dois dias após o anúncio da estapafúrdia reforma do Maracanã, exigida pela Fifa, que vai chegar à casa de R$ 1 bilhão. É esse o Rio de Janeiro do governador reeleito (com facilidade) Sérgio Cabral.
Isso mesmo, pelo menos R$ 1 bi em um só estádio, em nome de uma competição que jamais poderia acontecer no Brasil enquanto convivermos com esse inferno das cheias, entre outros problemas absurdamente rotineiros. Ou você consegue conviver com isso e achar tudo natural? Claro que NÃO...
Em 2008 o Ministério das Cidades repassou para as cidades de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo R$ 100 mil para cada uma delas, para elas realizarem planos municipais de prevenção de risco.
Em 2010, os municípios receberam mais recursos para a "revisão do plano municipal de redução de riscos", isso é realizar ações como a retirada de lixo de encostas e o aumento de fiscalização para evitar ocupações irregulares.
De acordo com informações disponíveis no portal G1 (Globo.com), foi realizada uma comparação: nas tragédias da Austrália (200 mm) e de Portugal (185 mm) choveu ainda mais do que em Nova Friburgo (182 mm), Petrópolis (135 mm) e Teresópolis (124mm). Mas, enquanto no Rio de Janeiro, as vítimas já chegam a cerca de 517, em Portugal foram 42 mortes e na Austrália, 19. A diferença está no controle que as autoridades têm sobre as margens dos rios.
O físico Eric Cavalcanti é brasileiro, mora em Brisbane, na Austrália, o monitoramento feito pela prefeitura indicou que o rio que fica perto da casa dele subiria demais.
“No dia anterior tinha uma carta na minha caixa de correio dizendo que a casa seria alagada, Tinha todo um procedimento, você deve empacotar tudo e sair, amarrar as latas de lixo, faz isso e aquilo para tentar resguardar a sua casa e sair o mais rápido possível. Isso faz toda a diferença”, conta Eric.
E até agora as prefeituras da Região Serrana (RJ) não explicaram o porquê da lentidão para tirar do papel os planos de prevenção. Eu sei! E vocês?
Fico imaginando Nossa Cidade (Cabo Frio), sabemos que nos próximos anos irão aumentar tanto o volume das chuvas quanto as ocorrências, e não é preciso ser “Nostradamus” para prever o que vai acontecer. E nosso Governo não tem nenhum plano para minimizar os impactos que as chuvas irão causar, e isso não é torcer contra como os governistas gostam de falar, é um alerta, depois quem sofre é a população.
E quem sabe, nem passando por isso mudem de idéia. Brasil...
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