Nem bem acaba uma semana “punk” em todos os sentidos, e aí vêm mais bombas – chego até a acreditar que a comparação feita por alguns “pesquisadores” (para não chamar de fofoqueiros) locais procede de certa forma. Quem leu as quentinhas deve lembrar que compararam Cabral ao encarcerado ex-ditador do Haiti Baby Doc – a família Duvalier esteve no poder no arrasado país caribenho, por mais de 50 anos (a partir de1957), mantidos por sua guarda de famigerados tonton-macoutes (bichos-papões). Devo reconhecer que Cabral tem traços fisionômicos bastante parecidos aos do falecido (que o capeta o tenha nas profundas) François “Papa Doc”.
Mas voltando à república banana daqui, estava eu quietinha no meu canto, quando Rafael Peçanha (via blog) ressuscita – com um insólito pedido de Trégua; a pendenga da dupla Chicão & Facury X Moacyr Cabral (não vou ser injusta de botar toda a equipe da Folha na mesma cloaca que o patrão).
Estava eu fazendo um comentário para postar no Blog do Rafael, quando recebemos um e-mail do Prof. Chicão, onde ele responde ao pedido de "trégua" supracitado. Acho até que a dupla pode virar trinca (incluindo o próprio Rafael), se o inferno astral cabralesco se prolongar por um tempinho mais. E até sugeri alguns temas inócuos para o Rafael abordar em futuras colunas da Folha, que vou enunciar aqui para dar um toque de humor neste assunto prá lá de podre. Minha sugestão foi de que o nosso Rafinha falasse de: aracnídeos, fábulas de Esopo, e estórias de assombração, ou até sobre a influência dos "bigodes" dos camarões nas correntes marítimas...
No interesse de esclarecer ao público em geral, creio mesmo que nosso indômito, e livre Chicão - como é bom poder ser livre, né véio? Pois é, acho mesmo que ele devia publicar no blog o email que nos mandou.
Sei que não fui citada nominalmente, mas sou uma das que vinha apostando faz um bom tempo que a política de "não interferência" do Sr. Cabral não iria durar muito - e inclusive falei para o Facury e para o Chicão. Por quê? Oras, porque conheço histórias cabeludérrimas sobre a maneira "profissional" de agir do dono do Jornal - e não só eu!
Guardei nos meus arquivos (futura referência) a resposta (três Ecos) que o Sr. Cabral deu em editorial ao Facury, e ela foi mais que ofensiva, foi AMEAÇADORA, em alguns trechos o auto intitulado "dono da verdade e da imprensa" cita nominalmente o Ravi (filho) e a Tânia (esposa) do Facury como "ex-protegidos" da Folha (como o próprio Facury), como se eles não tivessem talento ou merecimento próprios para conseguir efetuar eventos e trabalhos bem sucedidos - necessitando do aval do todo poderoso Cabral para tanto. Vai ser cabotino assim lá em São Fidélis, sô!
O Sr. Cabral, desta forma, se auto dedura e ao governo pelo "crime" de tráfico de influência, caso as ameaças contidas naquele editorial sejam verdadeiras. Se o Rafael começar a "incomodar" é capaz de dizer que ele deu um empurrãozinho para que ele passasse em concurso público e por aí vai. Se isso “não é guerra” - como quer o Chicão... Que tal chamar de terrorismo a La CIA ou GESTAPO? Intimidação - é disso que se trata! Ou chantagem, como queiram! Querem apostar o que? Que a Folha não vai mais divulgar nenhum evento da TribAL, da Associação de Rock, ou que sequer contenha os nomes dos envolvidos ou de seus próximos?
Acho realmente que a Folha dos Lagos já deu o que tinha para dar, e perdeu-se nas brumas do Itajurú. O mais saudável para todos - inclusive para o próprio jornal-quase-diário, seria um novo jornal DIÁRIO, que poderia abrigar todos os excluídos (e os nunca incluídos) para realmente fazer aquilo que um jornal deve fazer: INFORMAR! Algo como "O Pasquim", em termos editoriais e de gestão, com mais seriedade - posto que não mais exista o AI 5 e a "censura oficial" foi banida da imprensa - ou será que não foi? Exemplos de bons jornais não faltam para usar como modelo.
E sobretudo, nada de meter políticos - de nenhum lado como diretor ou proprietário, senão já viram, né? Em ano eleitoral vai virar boletim de campanha. Aliás, será que não tinha uma Lei proibindo políticos e partidos de terem órgãos de comunicação? Ah, ainda tem! Sei, mas... Ah, sim “laranjas”, é mesmo eu tinha esquecido... Desculpa tá?
Tudo menos "trégua", uma trégua para o Cabral seria sinônimo de aplauso ou no mínimo de aceitação, e ofensas pessoais são inaceitáveis, mormente quando são injustas – no sentido de comprovar mesmo; e sem direito de resposta. E não só são inaceitáveis, mas também imperdoáveis, em se tratando de uma pessoa jurídica X pessoas físicas - e que sequer têm o compromisso de fidelidade, pois a colaboração era GRATUITA. Bobeia até dava um “lindo” processo trabalhista – a menos que haja um pacto escrito firmado pelas partes, com a palavra nosso genial Dr. Juliano da ANDECON.
Pois a pessoa jurídica exclui automaticamente a individualização, ou seja, vira linchamento de uma patota, com um nome fantasia – no caso Folha dos Lagos, contra pessoas físicas – no caso Chicão e Facury, que só tem a si mesmas como proteção, enquanto que a pessoa jurídica tem todo um arsenal para amparar e até municiar seus desmandos ou de seus prepostos.
E com trégua, ou sem ela, Cabral nem sequer vai ter a preocupação pela perda de leitores e assinantes, pois não depende da venda de jornais, já que é sustentado em grande parte pela Prefeitura e por empresários ligados a ela, ou seja, ainda que mínima e indiretamente, pelos babacas e ofendidos aqui. Coisas - como esta em que a Folha dos Lagos se transformou; prestam um des serviço à cidade, à liberdade e à verdade – não necessariamente nesta ordem.
E tenho dito e que conste em ata.
“Quem não vive para servir, não serve para viver” - Mahatma Gandhi – líder PACIFISTA Indiano.
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