Perto dele, Robespirerre era pinto e Marat era só um agente monarquista infiltrado.
Cidadão de caráter revolucionário, José Correia participa de um governo altamente transformador do país em luta contra conservadores monarquistas que se prendem a velhas idéias e a velhos senhores feudais.
Considerado altamente progressista, a começar pelas camisas que veste, às quais pretendem dar o tom da moda na revolucionária França Tupiniquim, o guerrilheiro, conhecido entre os sans-coulotes como Zé, integrou as hostes das radicais Testemunhas de Jeová quando era moço e participou do radicalíssimo jornal de extrema esquerda, intitulado Jornal de Sábado, um panfleto altamente agitador cujo dono é o não menos agitador revolucionário Bernardo Ariston.
Dono de um invejável currículo de 3 linhas, detentor de obras de procura internacional, seu nome não consta no site de pesquisas do google em virtude de um boicote feito pelo mesmo contra o famigerado órgão, na verdade uma multinacional a serviço da volta da monarquia.
Detentor de avançada forma de ver a cultura, fez sucessivas homenagens a defuntos da cidade, transformando o cemitério local em ponto de encontro de todos os contestadores da velha ordem.
Elaborador de revolucionário conselho, no qual conseguiu eleger 12 seguidores entre os 16 possíveis, com certeza, a partir de agora, será um agente transformador da arte e da cultura local, tendo em vista os interesses nobres que o cercam e que configuram a mente avançada de seus superiores hierárquicos.
Do Blog Cartão Vermelho:
“Zé, integrou as hostes das radicais Testemunhas de Jeová” – Professor Chicão
Testemunha de Jeová? Isso é sério? Imagine o José Correia andando pelas ruas com aquela pastinha e pregando o velho testamento!
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