A partir desse mês, janeiro de 2011, a Prolagos (Concessionária de Água e Esgoto da Costa do Sol) passará a aplicar um novo critério de cobrança pelo consumo de água, e pelo incrível que possa parecer o novo modelo batizado de “Cascata” facilitará os bolsos dos consumidores.
Claro que os donos da Prolagos não se tornaram empresários caridosos e conscientes, mas devido a uma determinação da Agenersa (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro), o novo modelo “Cascata” garantirá a transição suave entre as faixas distintas de consumo, adota uma tarifa única para consumos acima de 65m³, reduz a tarifa mínima para estabelecimentos comerciais e cria a tarifa social, que fixa valores menores aos usuários carentes, cujos critérios de enquadramento ainda estão sendo discutidos.
Exemplo: - Antes da alteração, se um imóvel residencial consumisse 13 metros cúbicos de água, a cobrança era direta, ou seja, os 13m³ eram cobrados integralmente pelo valor faixa de consumo correspondente (11 a 15 m³). Agora, com a cobrança em cascata, os dez primeiros metros cúbicos serão cobrados de acordo com o valor correspondente à primeira faixa de consumo (0 a 10 m³) e os outros três, de acordo com o valor correspondente à faixa subsequente de consumo (11 a 15 m³).
Os comerciantes também terão a tarifa mínima reduzida pela metade; o consumo mínimo comercial de 20m³/mês caiu para 10m³/mês, beneficiando, principalmente, os pequenos estabelecimentos. Pela nova tabela que entrará em vigor, o valor de consumo mínimo comercial passa a ser R$95,90 (10m³), enquanto na forma o valor mínimo da conta seria correspondente a 20m³ = R$239,60.
Daqui a seis meses entrará em funcionamento a “Tarifa Social”, que já está em fase de estudo pela Agenersa para se definir os critérios para a sua adoção.
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