ESCARNIO
No meu conceito, escrever é uma função laboral, quase um vício, na qual ora “transpiro” o cotidiano, ora me inspiro em seus personagens. Porém, nem sempre prazerosa, a inspiração às vezes me ridiculariza. Realizem comigo a situação funesta que me inspirou as últimas falácias do Sr. Secretário de Cultura – José Corrêa: num desses dias de alta temporada e rodoviária cheia, o Secretario acometido por uma diarréia (caganeira) corre para o sanitário local, e lá sufocado pelo ar fétido (causado pela sua própria flatulência), balbucia entre cólicas a sua ira – Por que eles não me obedecem, por que, por que? Por que eles não se submetem a toda minha sabedoria?
A história dele não merecia isto.
E a classe artística muito menos!!!
TEMPOS RUINS...
Nos idos de Milton Alencar Jr. a frente da Secretaria de Cultura, lembro que o cineasta nunca teve bons tempos. Porém não me lembro de bate-bocas públicos e exposições desnecessárias, o então Secretario absorvia as críticas e os seus asseclas cuidavam das repressões e retaliações.
O que era ruim, conseguiu piorar!!!
SAMBA
A GRES Paz e Harmonia encontrou muitas dificuldades para realizar seu ensaio, sábado passado na sede do Bloco Que M... e essa. Mesmo cumprida toda a burocracia a Policia Militar tentou embargar o ensaio, alegando a falta da Guarda Municipal no trânsito.
Alô Liga!!! Essa novela nunca acaba!!!
Batuque na cozinha Sinhá não qué!!!
ENSAIOS
Falando em ensaios, vale lembrar que o Regulamento do carnaval obriga todas as agremiações a realizarem no mínimo cinco ensaios. Tem gente que vai ter que correr atrás do prejuízo neste ultimo mês.
Alô rapaziada!!! Vamos em frente que atrás vem gente!!!
VALE A PENA VER DE NOVO
A GRES Cabeçorra irá reeditar este ano o Enredo “Todo menino é um Rei”, pessoalmente sou contra reedições, porém o samba daquele ano entrou para a história como um dos Clássicos do nosso carnaval e o campeonato controverso deu o que falar.
Alô Comunidade da Vila Nova!!!
Aquele Abraço!!!!
DILIGÊNCIA
Convocado por minha companheira de equipe Beth Michel para compor uma Comissão “Mixta” de análise de contas, preliminarmente averigüei o seguinte:
- Nosso também colega de Equipe James Santos está correto em assinalar discrepâncias nas despesas de “Sexta-Feira” 14/01.
- As cifras assinaladas estão corretas, porém extemporâneas, correspondem a 2ª parcela da Subvenção para as Escolas de Samba e Blocos, referente ao carnaval de 2010.
- Concluo então que a página do Site da Prefeitura está desatualizada, demonstrando a realidade da “Quinta-Feira” dia 14/01/2010, sobre o nosso carnaval passado.
- Cabe Salientar que vejo outro erro no Site: a nomenclatura “Liga de Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos” não existe mais a quatro anos, tendo as Escolas de Samba sua Liga distinta e os Blocos sua respectiva Associação, já naquela data.
Valeu!!! Estamos ligados, e eles que mantenham seus sites atualizados e corretos.
Ah!!! A subvenção deste ano foi paga em parcela única e fico devendo para a próxima coluna o número do Processo e Empenho, que ainda vou averiguar.
Alô Beth!!! Abração do seu amigo negão!!!
CAUSOS E FATOS
O ano era 2004 e Valfredo Machado fazia sua estréia como Carnavalesco na GRES Cabeçorra com o enredo “Todo Menino é um Rei”. Somava-se ao nervosismo da estréia, o fato de que apenas duas agremiações teriam acesso ao Grupo Especial e a GRES Em Cima da Hora já tinha feito um “bom” desfile, com luxo e plasticidade imbatíveis. Nervosíssimo, Valfredo gritava na concentração: - Felício, onde está a fantasia das Baianas? Foi quando começou a brilhar a estrela de um então principiante no carnaval de Cabo Frio, Felício Batista, que tomou a direção de sua caminhonete velha e foi buscar na costureira as baianas que necessitavam ainda de ajustes finais. Valfredo então indagou ao seu fiel escudeira sobre quantos pontos perderiam sem a Ala das Baianas e ao saber que perderia apenas um ponto, decidiu: - Vamos sem Baianas! O problema que restava era a falta de sapatilhas para a bateria e Felício achou no meio da concentração um saco lotado de sapatilhas e imediatamente resolveu o dilema de Mestre Vagão que aguardava ansioso para entrar com a sua bateria na avenida.
A GRES Cabeçorra executou um desfile que não primou pela técnica, luxo ou beleza plástica, mas com certeza protagonizou um dos momentos mais emocionantes da história do nosso carnaval.
Jorginho Monteiro (Presidente da GRES Unidos do Jardim Esperança) procura um saco de sapatilhas perdido até hoje. E o resultado... Ah! O resultado não sei se por força da criançada, dos erês, dos curumins, ou se por molecagem de alguém: CABEÇORRA CAMPEÃ do Carnaval 2004.
Até hoje se você quiser irritar Valfredo Machado, diga que ele foi o “Campeão sem Baianas”. Ele vai bufar, vai soprar seus cachos de cabelos à testa e com certeza, lhe falar uma dúzia de palavrões. Irritação justa, pois aquele desfile foi inesquecível.
Eu, Marcos Chaves estava lá. Testemunho e dou fé.
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