Prezado Dr. Marcelo,
Apesar de não ter sido solicitada a minha modesta opinião, gostaria de tecer alguns comentários a respeito de artigo publicado aqui no blog Cartão Vermelho, no ponto em que se refere ao preço da gasolina e à auto-suficiência em petróleo:
Desde o início da Campanha “O petróleo é nosso”, o Brasil investiu na construção de refinarias para o processamento do óleo leve, importado, e que foi sempre a dependência do país.
Esta dependência pode vir a ser finalizada a partir das novas descobertas a partir do pré-sal, mas isto não parece que está acontecendo, uma vez que a Estatal brasileira prefere exportar a produção excedente, (ver matéria em http://agoracabofrio.com/
Como a empresa opera em vários países, da Europa, Ásia, Africa e das Américas, a tendência é fazer o jogo do mercado. Afinal, deve explicações aos acionistas. As chamadas empresas petroquímicas instaladas por aqui, nacionais e estrangeiras, não conseguem processar a demanda exigida pelo mercado consumidor, e esta é a razão da construção de mais uma, o COMPERJ em Itaboraí.
Quanto ao gás, segundos técnicos da empresa, a previsão de auto-suficiência fica por volta de 2020. Atualmente, identificamos os poços, retornamos a produção e fechamos os acessos, enquanto utilizamos o produto oriundo da Bolívia e da costa oeste da África. Como diz o ditado: Quem come e guarda, come duas vezes.
Entretanto, essa dependência, (faz parte do jogo), obriga a Petrobras a acompanhar o preço internacional do óleo leve, e em conseqüência, o valor dos derivados, e voltando ao emaranhado da auto-suficiência, a Venezuela vende a gasolina mais barata porque não cobra os impostos praticados por aqui. Mas isto é outra conversa.
Grande abraço
James Santos
Do Blog Cartão Vermelho:
Por excesso de trabalho atrasei a publicação do comentário do James Santos sobre a matéria sobre a PETROBRAS.
Com as devidas desculpas pelo atraso ai segue o comentário
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