Esta semana estive reunido com alguns mercadólogos eleitorais e no meio da criação de nosso projeto paramos para papear sobre política estadual, e como estou em Cabo Frio a conversa rumou para com quem ficará o PMDB em nossa cidade, foi quando afirmei que haviam três linhas na cidade que são:
1 – Candidatura majoritária do PMDB com a recente filiação de Alfredo Gonçalves que é o candidato oficial a sucessão de Marcos Mendes (PSDB) e conta com o apadrinhamento de Sérgio Cabral.
2 - Janío Mendes do PDT tentando ser o único candidato da máquina (hoje é o candidato não oficial) e tomar o PMDB de Alfredo Gonçalves através da influência do Governador Sérgio Cabral (PMDB).
3 – Candidatura de Bernardo Ariston pelo PMDB, já que é ex-deputado federal pela legenda e tem domínio de uma boa mídia na cidade, mas é uma candidatura improvável e inviável pelo enfraquecimento que Bernardo teve com sua última e fragilizada votação.
Foi então que meus amigos mercádologos me afirmaram que se Alfredo Gonçalves depende do Paulo Melo para ser candidato está em “um mato sem cachorro”, pois quem coordenará os rumos eleitorais das eleições de 2012 no PMDB será o Picciani que ainda guarda mágoas de Marcos Mendes e está também medindo forças com Paulo Melo.
Com essa nova informação comecei a entender porque Alfredo Gonçalves tem tanto ido ao Rio de Janeiro conversar com lideranças do PMDB, Alfredo já sabe que sua situação no partido é muito delicada e que seu padrinho Paulo Melo pode não ter força o suficiente para empurrar sua candidatura, ainda mais se ele realmente não decolar e conseguir agrupar importantes membros do governo em sua candidatura.
E esse também é um dos motivos que Janío Mendes (PDT) sempre afirma com muita calma que o PMDB é fato consumado e que o partido estará com ele em 2012, Janío sabe que a faca já está cravada nas costas de Alfredo e que no momento certo lhe arrancará o partido, deixando-o sem legenda para concorrer nas eleições municipais.
Pobre Alfredo Gonçalves, essa é uma situação digna de pena.
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