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POESIA ELEITORAL
Soneto indigenista IV
Do outro lado da floresta os kero-mais
Põem um índio pra descer pela ladeira,
Cantam de mãos dadas, perto da fogueira
O rap “Fefedo fujão ficou pra trás”.
O índio que caminha desce para o cais
Imitando Alfredo, e recitando ”A Bobeira”
Ele fala: “nunca é tarde, nem demais
Para eu me arrepender de tanta asneira”.
Enquanto cantam, gulosos Kero-mais
celebram pontos que os mantêm na dianteira
e se pintam pra batalha eleitoral,
Mas Alfredo faz mandinga com águarraiz
Diz que cacique Paulo Melo é pedreira
E que vai comprar juiz no Tribunal.
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