Banzo. Colóquios da Política Regional.

Por Marcos Chaves

Panis et Circensis I

É VERDADE que o CABOFOLIA carece de um “retorno social”, algum gesto que humanize o seu viés capitalista e ao fim da folia deixe uma mensagem de solidariedade para os nossos munícipes. (exemplo: uma doação “facultativa” de um quilo de alimento não perecível).

É CRENDICE que no CABOFOLIA a violência é descontrolada e que o sexo rola á solta. Os problemas de segurança do evento, que nas primeiras edições eram enormes, foram sanados e hoje o espaço gera conforto e a segurança foi redimensionada para conter trans­gressões e excessos.

É RECALQUE o que existe por parte de alguns empresários e até autoridades de nosso município, quando sem conhecimento de causa (Promoção de Eventos) querem ingerir na data de sua realização, na sua Programação e até no seu formato e modelo!!!

Panis et Circensis II

A realidade é que excetuando o Réveillon, não existe em Cabo Frio nenhum evento público ou privado que possua o apelo, público e repercussão que a micareta registra anualmente.(Salvo aqui duas “menções honrosas”: Feira Forte e Bikerfest).

Panis et Circensis III

Aliás, assim como promoção de eventos é a “praia” de Froilan e sua Equipe, no quesito “Camarotes” todos os produtores devem procu­rar o Dr. Juliano Almeida. O Camarote Jovem foi o destaque desta edição do Cabofolia. Segurança, conforto, bufet de alta qualidade e atendimento diferenciado.

Respeito quem simplesmente não gosta de “micaretas”, dando pre­ferência a outros estilos de musicalidades e afins... Porém àqueles que “sistematicamente” atacam o Cabofolia, possuem em sua grande parte a visão comprometida.

RADICAIS – Enquadro aqui fanáticos religiosos, adeptos do Rock, e adeptos do Samba de Raiz, que transcendem a questão de gostar ou não, simplesmente “abominam” quem veste um abadá ou passa perto de um Trio Elétrico.

ARISTOCRATAS – Enquadro aqui os Doutos nas mais diversas ciências e artes, freqüentadores de colóquios acadêmicos, que “mes­mo que gostassem” jamais se exporiam a frivolidade dos prazeres da grande massa.

DESAJUSTADOS – Enquadro aqui os que “se acham” velhos, gordos, feios, pobres (putz!!! Eu estou com tudo isso!!!) se auto-excluindo e se privando as possibilidades.

A todos meus respeitos e uma reflexão: “desenquadrem-se” e co­munguem a busca do bem comum, onde todos possuem o direito as suas preferências de lazer, sem comprometer sua integridade, moral e cidadania.