Alagamentos
Essa semana, eu tive a oportunidade de questionar ao pré-candidato Alfredo Gonçalves, via Twit Cam, se haveria indenização para as famílias afetadas pelas enchentes ocasionadas pelas chuvas na cidade.
Ressalto que a minha pergunta não teve como proposta ironiza-lo ou até mesmo coloca-lo em uma situação desagradável, apenas questionei algo que sou vítima constante e NUNCA recebi um centavo de indenização, apesar das perdas materiais significativas.
A única vez em que fui OUVIDO foi no governo de Alair (Prefeito), não me recordo se penúltimo ou último, por intermédio da Secretaria de Promoção Social, enfatizando que até hoje eu acredito que alguém tenha recebido algo que SERIA meu por direito, mas isso não vem ao caso.
A minha pergunta, na íntegra:
No caso de prejuízos em virtude de alagamentos em Cabo Frio, você irá indenizar?
A resposta de Alfredo Gonçalves, na íntegra:
Cabo Frio tem um problema de alagamentos por conta do nível do mar. Se houver prejuízos para os nossos cidadãos e famílias, por conta de negligência do poder público, vamos estudar a viabilidade de indenização.
Considerada a resposta, fiz o seguinte comentário:
Como faço para receber, sofro esses danos desde que me entendo por gente. Verba e solução para eliminar o alagamento há, basta boa vontade e um engenheiro competente.
Não há dúvidas que se trata de um problema causado por descaso do poder público, com a ressalva de que todos os (governos) anteriores respondem igualmente por esse descaso, sem nenhuma exceção.
Infelizmente, após esse comentário eu não mais fui respondido, frisando que esse diálogo ocorreu no Facebook, pois, enquanto ele respondia via Twit Cam, eu tive que ausentar, solicitando que a resposta fosse dada novamente via Facebook, o que ele fez de prontidão.
Para que todos compreendam a culpa do poder público nesses alagamentos, basta olhar para a Orla da Praia do Forte e para a Praça Porto Rocha, basta se posicionar em frente à Associação Atlética Cabofriense.
Perceberão de imediato tratar-se de aterros, considerando o seu relevo desproporcional e não precisa ser nenhum estudioso para entender que na criação de uma bacia, faz-se necessário o escoamento de forma devida, o que eu acredito não ter havido planejamento sequer.
Resumindo, tenho inúmeras notas fiscais de aparelhos eletrônicos, móveis e demais pertences que perdi ao longo dos 15 anos ininterruptos que resido na... Rua da Poça? E nenhum centavo me foi restituído.
Atualmente, estou tendo um gasto excessivo com aterro para que eu possa me isentar dessa infelicidade que não desejo a nenhum ser humano, por conta própria.
Um detalhe importante é que já fui de porta em porta convidar aos vizinhos para que pudéssemos ingressar com uma ação civil pública, mas, os poucos que moram por aqui possuem algum vínculo com o governo, direta ou indiretamente.
Ou seja, aterrar, reconstruir e fazer um belo churrasco na varanda para ver a desgraça alheia foi à única solução que me restou até a presente data.
Se tudo der certo, até o fim do ano eu terei esse imenso prazer, já que a desgraça alheia é, única e exclusivamente, opcional.
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