Tenho observado diversas promessas de campanha, apesar de estarmos distantes do período adequado para tal, e, em sua maioria, a minha reação é rir, apenas.
No caso de Cláudio Leitão, tratando-se de Cabo Frio, não posso dizer muito, já que não há passado político para julgar, mas, nos demais casos, só me resta rir.
Atualmente, nas campanhas eleitorais, temos duas classes políticas, as que mentem e as que mentem, e sem direito a exceção da regra.
Atualmente, nas campanhas eleitorais, temos duas classes políticas, as que mentem e as que mentem, e sem direito a exceção da regra.
Temos também a dupla sertaneja que se apresenta todos os dias antes, durante e após os discursos, a famosa Saúde e Educação, presente nos melhores, e piores, palanques do nosso país.
Não desmerecendo o auditório, sim, porque estamos falando de eventos dignos de Charles Spencer Chaplin, Carlito para os mais íntimos, afinal, foi ele que nos ensinou a rir da própria desgraça e assim agimos até a presente data.
Não vou entrar nem no mérito da corrupção e afins, afinal, só há corrupção aonde há quem a estimule, ou seja, eu, tu, ele, nós vós eles, somente esses, nenhum mais.
Cartilhas estão sendo elaboradas a todo vapor, assim como os discursos chatos que teremos que aturar nas mais variadas mídias, todos similares aos demais abordados nos últimos 500 anos.
Cartilhas estão sendo elaboradas a todo vapor, assim como os discursos chatos que teremos que aturar nas mais variadas mídias, todos similares aos demais abordados nos últimos 500 anos.
Certas horas me pergunto, no que tivemos capacidade de mudar além da tecnologia e dos conhecimentos de causas específicos (profissões) e de que nos serviu essa mudança, afinal, vivemos exatamente os mesmos padrões do período feudal, a diferença é que há menos mato, cavalos e demais espécies.
A submissão social não mudou em nada, ao contrário da moeda de troca, hoje, aparentemente mais atraente, á que são tantos os corrompidos.
Eis então que me surge um moralista e indaga.
Eis então que me surge um moralista e indaga.
- Eu não me enquadro nesse caso, sou correto, vivo do meu próprio trabalho e jamais colaborei com essa corja.
Pergunto: Será?!
Bom, será que esse indivíduo declara seus impostos sem nenhuma omissão?!
Probabilidade de 99% da resposta ser não, porque o país lhe rouba no mínimo 15%, sem contar os demais impostos já pagos em bocas de caixas e etc...
Probabilidade de 99% da resposta ser não, porque o país lhe rouba no mínimo 15%, sem contar os demais impostos já pagos em bocas de caixas e etc...
Será que esse indivíduo conhece alguma boca de fumo, algum ladrão, algum estelionatário ou alguém que sonega impostos?!
Probabilidade de 99% da resposta ser sim e o que ele faz pra acabar com essa triste realidade?! Nada!
Sabe por que há esse ciclo vicioso?!
Porque lá no período de campanha você exigiu que os pré-candidatos falassem o que você queria ouvir e não o que ele poderia cumprir.
Porque após eleito, você voltou para a sua vida real e não há tempo de cobrar as providências cabíveis favoráveis aos bons feitos prometidos na campanha e contrário aos roubos praticados a céu aberto, em plena luz do dia e na frente de todos.
Resumindo, ou a sociedade compreende a sua real função, ou veste-se de Chaplin e segue para as lonas que estão prestes a serem armadas, no mais amplo sentido da palavra, lembrando que de cultura, não há nada.
Aos palhaços e palhaças, aquele abraço.
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