A Diferença entre Eleição e Governo
O querido editor deste Blog publicou uma nota em que ele diz que apesar da minha “experiência” política, eu teria sofrido uma decepção com Marcos Mendes.
Há que se fazer alguns comentários:
1° - Neste momento estou tratando de estratégia política para a vitória de uma posição contrária ao governo. E em se tratando de estratégia política, naquele ano de 2008 Marcos Mendes teve o PSDB e o DEM de forma desinteressada e gratuita na sua campanha, aliás não só em 2008, mas também em 2004, e por ação exclusivamente minha, assim o foi.
2° - O governo não repete hoje esta situação, e quem sofre com esta débâcle é o candidato oficial e o candidato oficioso. O oficial porque ainda não tem nem a unanimidade no PMDB, e o oficioso porque contava usar a assembleia para costurar um grande acordo com o PDT, mas se esqueceu que aqui também tinha gente que poderia influenciar nesta história. Preferiu ignorar estas pessoas e buscou caminhar sozinho. Vai dar com os burros na água.
3° - Decepções pessoais com o modus operandi dos governantes vitoriosos é, infelizmente, quase sempre uma regra, pois a maioria das pessoas esta interessada em entrar na política apenas para enriquecer, para desviar recursos, e não para organizar o estado. Mas isto não tem relação com a montagem de uma estratégia de campanha, tem a ver com o caráter do governante na hora de governar.
4° - Se eu me decepcionei com Marcos Mendes, e levei apenas um ano para chegar a esta percepção, imaginem Alair Correa, que levou 14 anos acreditando em um engodo!
Enfim, o fato de decepcionar-me pessoalmente com algumas pessoas não justifica algumas críticas em relação a estratégias política com vistas à uma eleição.
Comentários
Postar um comentário