Lá vem eu de novo falando de turismo!!
Mais o que posso fazer se vivo numa cidade onde dependemos desse setor para garantir o desenrolar de vários segmentos da sociedade?
Vivemos divididos em vários elos mas cuja união forma a grande corrente de desenvolvimento desse município, pois tudo aqui gira em torno do turismo. Porém se ele vai mal das pernas afeta desde do Joãozinho que vende picolé na praia até o dono do restaurante mais chique da cidade e se o hotel não garante uma ocupação de pelo menos mais da metade dos seus cômodos com certeza alguma tiazinha da limpeza vai sofrer as consequências e se ela for demitida não poderá comprar o tênis novo que o filho pediu e a sapataria terá que fechar suas portas, tudo isso porque o turismo vai mal das pernas.
Diante das potencialidades que a cidade apresenta fico me perguntando porque ninguém enxerga esse grande paraíso de oportunidades que se chama Cabo Frio. Riquezas nós temos, tanto as naturais, financeiras, patrimônio e um passado histórico perpetuado em bairros e benfeitorias, uma cultura diversificada que pode se direcionar em vários segmentos, somos uma população que moramos em cima de uma urna de ouro, mas cujo poder público não soube encontrar a chave pra abrir esse baú da felicidade.
Estamos parado no tempo atrasados anos luz e diante do advento da Copa, Olimpíadas e do pré-sal, que são oportunidades únicas de nos transformamos numa grande região e principalmente num município dotado de vantagens maravilhosas, não só por sua localização satisfatória perto dos municípios voltados para produção de petróleo, mas também por todo seu conteúdo histórico, social e cultural que faria dessa cidade uma verdadeira Shangri-la.
Pra isso basta que o próximo governante descerre as cortinas da imoralidade que esconderam anos e anos de uma administração tacanha, provinciana, atrasada, corrupta e que não pode ser repetida novamente, perdendo talvez a única chance de nos tornamos uma cidade moderna, desenvolvida , com um turismo forte e de qualidade, que a população saia dessa submissão eterna do poder público e possa almejar uma vida com mais dignidade, saúde, liberdade e principalmente de mais educação.
Deixo aqui a reflexão e a pergunta:
QUEM VAI ABRIR A PORTA DA ESPERANÇA?
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