Alfredo Gonçalves, o Cabrito Berrador.
Parece-me, pelo menos circula esta informação entre as
pessoas, de que estariam “preparando algo” para o Alfredo Gonçalves, e que ele
estaria disposto a bocar a boca no trombone. Será? Perdoem-me alguns, mas ele
tem que botar a boca é na chupeta.
Ontem foi postado no facebook, e replicado no Blog do Chicão,
uma sentença feita por pessoas ligadas a Alfredo que soa como ameaça. Eu li, e
não achei bem isso. Acho que há uma certa mágoa, mas não acho que haja ameaça
nenhuma ali. Até porque Alfredo não tem o que falar, ele pode ter o que chorar,
mas falar ele não pode.
Vejam bem, ele está arrancando esta candidatura à força
desde o seu início. Esta candidatura nunca foi um mel nos olhos de ninguém, foi
feita por acordos políticos que interessavam pontualmente a outros políticos,
tão sujos quanto, ou mais sujos que estes políticos que topam fazer acordos por
interesses pessoais no futuro, e não por questões ideológicas. Alfredo tinha um
interesse pessoal no futuro, queria ser candidato do grupo do prefeito. Mas
coitadinho... será que isso é assim mesmo?
Bem, primeiro ele seria candidato pelo PPS, aí o caldo
engrossou e ele teve que ir pro PMDB. E foi dizendo que nunca disse que seria
candidato pelo PPS, ou seja, já foi mentindo. Pois até o Roberto Freire tinha
me falado em Brasília que o Alfredo seria candidato pelo PPS e que isto estava
sendo costurado pelo André Correa (deputado estadual) com o Cabral.
Depois seria o candidato do governo, mas o governador veio
aqui e disse que o candidato dele era o Jânio. E depois de tudo ainda arrumou
uma disputa pelo espaço do PMDB. Alfredo sempre errou, sempre fez as piores
opções. No PSDB, por exemplo, optou por confiar na “força” de trabalho do
Fernando do Comilão, pode? Em se tratando de Alfredo pode. Mas,... pague a
conta, certo? Certo, e ele está exatamente pagando a conta.
Bem, o que Alfredo não pode dizer, caso não seja o
candidato, é que houve quebra de acordo. Pois isto é o que menos houve. Ele tem
empreiteiras no governo, tem participações em negócios (segundo dizem, por
exemplo, no estacionamento da Central Park), tem parentes com imóveis alugados
para a prefeitura, tem cabos eleitorais contratados, alguns até estavam como o
Bernardo e, por ganharem uma Caloi, mudaram de lado, e, além disto tudo ainda
tem mantida a sua candidatura até hoje, mesmo estando desde sempre de joelhos. Enfim,
será que a turma que está com Alfredo, andando de carro para lá e para cá, acha
que estes carros são de graça? Será que esta turma não faz a conta do que está
entrando em casa? Acho que não, porque se fizessem diriam, bem alguém está
pagando esta conta, é melhor o Alfredo ficar calado. Pois, de fato, alguém está
pagando. Ou seja, esta parte do acordo está mantida. Agora, a parte eleitoral
do acordo, a que se traduz por ele ser candidato, só será mantida mesmo caso
ele se viabilize como... candidato. E isto é natural na política.
Na política, se você não se viabiliza eleitoralmente,
ninguém vai ficar apostando suas fichas em você. Porque em
política ninguém vai pro fundo amarrado no outro. Até Renan Calheiros abandonou
o Collor na hora do impeachment. Ou seja, se Alfredo não se viabilizar
eleitoralmente, mesmo tendo todos os acordos mantidos, ele tem que pedir o
boné. Só isso. Ficar ameaçando dar uma de cabrito berrador não o tornará bom, até
porque, como diz o ditado, bom cabrito não berra.
Comentários
Postar um comentário