CABRAL, MARQUINHO MENDES E LULA;
DELTA, CASSAÇÃO E MENSALÃO.
AFINAL, ISTO É APOIO OU MALDIÇÃO!!!!!!
Janio Mendes, de um vereador
combativo a um suplente de deputado subserviente, isto mesmo, foi e é desta
forma que passou a agir desde que saiu da vereança. No período em que foi
vereador, dizia seguir a linha do PDT de Brizola, com uma direção de pensamento
com viés democrático trabalhista, se colocava como o amigo dos professores e
das classes trabalhadoras, era contra as terceirizações, dentre outras formas
de concessões que a gestão pública passou a vivenciar no mundo globalizado. Fez
oposição ferrenha aos governos, principalmente a Alair. Já ao governo
Marquinho, o qual tem o mesmo sobrenome, também fez oposição, porém, sempre
esteve muito mais para Lessie do que para Pit Bull.
Ao deixar a vereança, já em 2009,
esteve como secretário de Administração de Armação dos Búzios, ali, ao lado do
Prefeito e amigo Mirinho, apoiou e colocou em prática seu real pensamento sobre
as terceirizações, ou seja, terceirizou a limpeza e toda coleta de lixo da
cidade, começando a mostrar ali sua verdadeira face política, o começo de sua
despersonalização, que mais tarde veríamos que não era só dele, mas do próprio PDT,
que já nem a cara de Brizola tinha mais.
Passamos a ver uma descaracterização de um partido agora capitaneado por
Lupi, que se aliara a Lula e Dilma por uma cadeira no Ministério, que de tão
grande o olho, foi exonerado por suspeita de corrupção. Vimos a decadência
total da deputada Cidinha Campos, que antes era símbolo do partido e
respeitada, hoje virou chacota como todos eles por se curvar a todas as mazelas
dos governos, municipal, estadual ou federal para conquistarem ou se
elucubrarem do poder.
Com a derrota nas eleições para
deputado estadual em 2010, Janio viu no Governador Sergio Cabral sua salvação
política, mesmo que para isso tivesse que passar por cima de tudo que sempre
disse em sua história política. Pois bem, com um acordo político, Cabral
negociou com Felipe Peixoto, deputado legítimo, e Janio Mendes, então suplente,
assume a cadeira de deputado.
E não deu outra, acompanhou o
governador Sergio Cabral em todas as suas mazelas, dentre elas, foi contra os
bombeiros, contra os professores, a favor da privatização da saúde. Enfim, foi
o desfecho de sua despersonalização, se descaracterizando totalmente ao ponto de
ajudar a isolar do PDT um dos nomes mais respeitados e combativos do período
pós-Brizola, o Deputado Paulo Ramos que junto com a ala brizolista perdeu
espaço no partido.
Vieram as eleições para prefeito em Cabo Frio, Janio é apoiado
por Cabral, que força Marquinho a exercitar sua maior especialidade, ou seja,
trair e, conseqüentemente, trai Alfredo Gonçalves, seu candidato até então, e
passa a apoiar Janio Mendes. Com isso, Janio pensou estar mais forte do que
nunca, afinal, estava com a máquina municipal e estadual e isto bastava para
aglutinar mais forças e ganhar a eleição. Ledo engano esqueceu de que, apesar
de bilionárias, as máquinas são dirigidas atualmente pelos dois gestores com os
maiores índices de rejeição da história do estado do Rio de Janeiro.
Marquinho, que ficou conhecido
desde 2008 como o prefeito liminar devido às inúmeras liminares que conseguiu
para se manter no cargo para suplantar as dezenas de cassações por corrupção
eleitoral que recebeu do juizado local, numa tentativa de demonstração de força
convocou todos os pré-candidatos a apoiarem a candidatura de Janio contra Alair
Corrêa. Porém, numa resposta clara e contundente contra a corrupção e o descaso
com a coisa pública, o pedido saiu pela culatra, ou seja, todos os
pré-candidatos Alfredo Gonçalves, Claudio Mansur, Froilan, Silas Bento e Dr.
Paulo César recusaram o convite e passaram a apoiar Alair criando a coligação
TODOS POR CABO FRIO.
Com isso, o discurso de Janio se vaziou,
pois criara um nome para a coligação no mínimo incoerente, dizendo que: ”CABO
FRIO VAI SER DIFERENTE”. Mas como se ele é o candidato do atual prefeito? Partindo
desta premissa, ele deixa claro seu interesse apenas pela máquina administrativa
do município e não por Marquinho Mendes, o qual, apesar de ter o mesmo
sobrenome, é escondido para não o ligarem à família do prefeito. E, ao perder o
apoio das maiores lideranças do município, Janio se vê encurralado, desesperado
e clama para sua campanha lideranças regionais e até mesmo nacionais.
Vem a campanha, os programas de
televisão e, por falta de conteúdo e por não poder falar a verdade e o que
realmente pensa, devido aos acordos políticos que fez, Janio traz e mostra ao
seu lado Marquinho Mendes (conhecido como o homem das cassações e da
incompetência), Sergio Cabral (ligado à dezenas de casos de corrupção, como
recentemente o escândalo envolvendo o seu amigo Fernando Cavendish dono da
empresa Delta, que além de ter milhões em obras sem licitações no estado do Rio
de Janeiro, está envolvido até o pescoço
com negócios escusos com o bicheiro Cachoeira), bem como uma rejeição
incomensurável com classes fortes e de peso para sociedade como bombeiros,
policiais e professores. Mostra ainda Lula e Dilma em momentos nada favoráveis,
pois está sendo julgado o Mensalão, que mostra claramente o uso do dinheiro
público para a corrupção política no governo Lula e, até Dilma, que tem uma boa
aceitação, vive a crise das greves dos servidores federais.
Com isso, caminhando para a reta
final da campanha, o que vemos é a candidatura do 11 crescer e passar como uma
avalanche em toda a cidade. Cada caminhada é maior que a outra, numa sensação
de clamor pela volta do homem do povo, experiente, empreendedor e sempre
transformador Alair Corrêa e, quanto a Janio, fica a pergunta sobre sua
estratégia: CABRAL, MARQUINHO MENDES E LULA; DELTA, CASSAÇÃO E MENSALÃO. AFINAL,
ISTO É APOIO OU MALDIÇÃO!!!!!!
Demerval Soares é Bacharel em
Administração de Empresas e Pós-graduado em Gestão Empresarial
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