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Passando a Limpo. Por Charles Domingues.




O LIXO, O MUNICÍPIO E AS SOLUÇÕES

A situação da gestão dos resíduos sólidos urbanos na região dos lagos obteve enormes resultados com relação aos serviços de coleta nos últimos anos principalmente com a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Mas quando nos atentamos para a realidade, observamos problemas na logística ora praticada pelos municípios, a maioria dos procedimentos de coleta é efetuada sem levar em conta o manejo diferenciado dos resíduos, coleta seletiva então nem se fala, muito poucos avanços foram observados, e grande parte desses resíduos ainda estão sem tratamento e destinação final adequados.

A meu ver a grande maioria dos municípios solicita o orçamento publico “isso quando prepararam o seu plano de gestão”, mas não se preocupam com o desenvolvimento institucional, sua capacidade de operação, assim como na realidade não demonstram em seus projetos, oportunidades não só para melhoria das questões ambientais, como também de retorno financeiro, o que sinceramente e uma falta de inteligência incrível. “Literalmente estamos jogando dinheiro no lixo”.

Não são poucos os municípios que até mesmo implantaram seus projetos, mas na maioria dos casos em pouco tempo, por total falta de manutenção adequada o mesmo é abandonando tornando-se lixões a céu aberto ou mesmo sucatas de equipamentos em galpões e edificações destruídas. Se o leitor quiser entender melhor a situação, comece a procurar pela cidade, quantas cooperativas para reciclagem de resíduos sólidos existem, ou melhor, qual foi o investimento feito para que essa cooperativa acompanhe as necessidades da cidade no que se refere ao lixo? Na verdade se trata de uma grande batalha campal a sobrevivência da Cooperativa, para processar os seus resíduos, transforma-los em dinheiro e ainda suprir as necessidades de seus cooperados sem contatar que ninguém se preocupa com o catador. Esta tudo errado, estamos na contramão da sustentabilidade, e isso nos coloca em rota de colisão com doenças que já deveriam ter sido erradicadas, com vetores, insetos impactos visuais, e até por que não dizer, vamos disputar espaço com o lixo, sim por que os aterros sanitários tem seus limitantes, e o maior deles é o espaço físico.

Amigos leitores, aterro sanitário, não é um processo mágico que faz o lixo desaparecer. Não!!!! Trata-se de um espaço físico previamente projetado para receber rejeitos, e não resíduos como vem acontecendo, e já nasce com data para acabar.

Estudos comprovam que soluções podem ser adotadas visando minimizar esse impacto, hoje eu trago para o amigo leitor uma solução que muitos municípios não fazem muita questão de divulgar, acredito que até por falta de conhecimento técnico de quem administra determinadas “pastas”. Os consórcios para a gestão de resíduos sólidos pode ser uma solução para um problema que parece sem fim. Pois os consórcios inserem nesse contexto, a possibilidade de uma gestão integrada dos resíduos.

Amigos a racionalização dos esforços integrando-os tende a minimizar os valores de investimentos, agrupar os processos de planejamento e gestão e dar um salto na utilização de tecnologias e na melhoria da execução dos serviços. Os consórcios tem um fundamental papel na política, pois obrigatoriamente faz com que os municípios conversem entre si visando integrar os seus sistemas de limpeza urbana, fora que os municípios ganham força quando em consorcio, haja vista passarem a negociar com outros interlocutores, como as companhias estaduais de saneamento, empresas interessadas na implantação e/ou operação dos serviços, os fornecedores, pois se trata de serviços com maior ordem de grandeza. O mesmo se dá para tratamento de resíduos da construção ou para a comercialização de materiais recicláveis. 

O poder de negociação passa a ser outro, fortalecendo sobremaneira os municípios. Significa em outras palavras a racionalização da prestação dos serviços principalmente no que diz respeito aos custos dos mesmos. É política do “juntos somos mais fortes”.

Se o município não divulga, nós o fazemos, pois é de suma importância um plano adequado de manejo e destinação dos resíduos sólidos assim comoo conhecimento por parte da população com relação às soluções existentes.

Existe saídas o problema é querer por em pratica, lembrando que os consórcios que eu menciono estão inseridos na da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 02/08/10), em seu Art. 45.

Deixo a pergunta alguém viu o plano municipal de resíduos sólidos?

Pois é!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu sou Charles Domingues, Gestor Ambiental e Químico. Não deixe de acompanhar o meu blog www.charlesdomingues.blogspot.com

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