Sua Arte! Seu
Valor!
O nome mesmo já diz:
ARTESANATO! Ou seja, você nasce com o dom de fazer arte com as mãos.
E buscando lá atrás a história dessa profissão, descobrimos que os primeiros homens das cavernas, já manifestavam sua habilidade criativa, mesmo antes de aprender a falar, confeccionando suas próprias roupas, armas e utensílios.
No decorrer do tempo o artesanato passou por várias etapas. Na idade média era considerado arte popular, rudimentar, grosseira.
O artesão vivia a margem da sociedade, assim como os pequenos comerciantes, ou seja, eram o proletariado da época e não se ousava atribuir ao artesanato um lugar de destaque nas grandes galerias ou palácios do século XVI.
Depois nos anos 70, surgiram os hippies, demosntração de liberdade, onde a arte não tinha qualquer pretensão comercial, a não ser para o sustento rápido dos tranviados, que confeccionavam suas pulseirinhas, brincos e colares, ali mesmo no chão ou onde se encaixassem qualquer pano velho. Passando do estigma de vagabundos, maconheiros, vieram as feiras hippies, que chegaram a alcançar um certo status na década de 80, com mais organização e destaque, por conta da criatividade e diversidade de produtos que alcançaram respeito e um olhar atencioso da mídia, ao reconhecer no artesanato um produto de valor.
Assim, começaram as feiras de artesanato bem mais focadas no setor turístico e cultural. Os hippies, deixaram os dreads de lado e passaram a se chamar artesãos empreendedores.
O crescimento desse segmento foi tão grande, que o artesanato passou a fazer parte da economia das grandes cidades, voltadas principalmente para o setor turístico. E além da geração de emprego e renda, o artesanato também passou a servir como terapia ocupacional, de entidades assistenciais, clínicas e até casas de detenção.
Sendo assim, com tanta importância que lhes é conferido, hoje o artesão também é responsável pelas atividades que envolvem a educação ambiental. Falar de sustentabilidade e artesanato é o mesmo que falar de uma dupla inseparável, quando o assunto é transformar o lixo numa peça ou objeto reaproveitável.
Vale portanto lembrar que de tanto valor, reconhecido por tantas cidades, é preciso que Cabo frio também reconheça a importância desse segmento, que pode contribuir e muito, para o desenvolvimento e divulgação de nosso município.
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