EXPANSÃO ELEMNTAR E OUTRAS RECEITAS
A natureza universal dos
elementos é a expansão. Segundo a teoria mais aceita pela comunidade
científica, o universo nasceu de uma explosão e continua se expandindo.
Partindo desta premissa, não seria um erro afirmar que todos os componentes
elementares universais seguem o mesmo destino que seu ambiente, a expansão.
Todos os elementos obedecem
rigorosamente às quatro leis universais: nascimento, envelhecimento, doença e
morte. Sendo que a morte não significa de forma alguma o fim de um elemento e
sim uma etapa no processo de expansão.
O que coloca um elemento em ritmo
com o Universo são duas coisas: o poder de adaptação à transformação ambiental
que o universo produz e ao imperioso sentimento de não resistir à estas
mudanças. Deixar fluir, enquanto absorve e aprende com a evolução ambiental é o
auge da sabedoria elementar. Crescer em sintonia com o universo é a suprema
sabedoria alcançada.
Para os seres inanimados e os
animais é mais fácil entender este ciclo eterno da vida e do ambiente, o poder
de adaptação deles é infinitamente mais inerente. Porém para o homem, a
evolução trouxe na bagagem o efeito colateral mais ambíguo, o raciocínio
criativo. O homem, na sua evolutiva construção do intelecto, abandonou o
processo individual da observação e com isso trocou a expansão elementar pelas
limitadas fronteiras do aspecto intelectual.
Não estou dizendo que precisamos
voltar a era neandertal cerebral, mas precisamos voltar a observação dos
momentos, dos procedimentos empíricos de evolução elementar, precisamos, como
os animais, aprender a aprender, e com isso aprender a conviver. Não deveríamos
confiar como estamos fazendo, com extrema demasia aos nossos (pré) conceitos,
construindo VERDADES baseados em fatos que o Universo já os concebeu de forma
efêmera e fugaz.
Quando Raul Seixas dizia que
preferia ser “essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião
formada sobre tudo”, talvez esse fosse o seu lampejo de entendimento sobre
expansão.
Tamoios estará entrando num
processo de expansão, caso o governo leva a cabo seus projetos para a região. O
processo evolutivo ambiental só será pleno se a evolução elementar de cada
indivíduo que aqui reside acompanhar o crescimento ambiental.
Nunca concordei com o pensamento
de que existe muito a fazer em Tamoios para que o povo recupere a dignidade.
Dignidade não se perde, ou se tem, ou não se tem! Nelson Mandela sofreu 26 anos
de cárcere e saiu de lá para ser presidente. Rosa Parks recusou-se a ceder
lugar no ônibus a um branco e produziu o maior movimento contra a segregação
racial que os EUA já haviam assistido, e por aí vai...
O prefeito prometeu construir
Tamoios, agora nós tamoienses precisamos nos construir para não caminharmos na
direção contrária a expansão. Devemos colocar na mesa todas as nossas verdades
e conceitos e observando a época, decidiremos quais delas serão importantes
para a nossa evolução elementar e quais devemos descartar por estar com
validade vencida. Mas para conseguirmos fazer isso, precisamos trocar o
motorneiro do nosso bonde que sempre nos obriga a fazer baldeação na estação
“FAZ POR MIM”.
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