Depois de um
longo e tenebroso inverno sem fazer o “Domingo Cultural” do Blog Cartão Vermelho,
vai de presente uma edição especial do nosso dia. Quem sabe assim retornamos as
atividades de domingo.
E para começar
vamos lembrar a coluna de nossa musa “Clarisse Lispector”.
CLARICIANDO
“Nada do que eu já fiz me agrada. E o
que eu fiz com amor, estraçalhou-se. Nem amar eu sabia, nem amar eu sabia.”
“Amar os outros é a única salvação
individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber
amor em troca.”
“O amor é tão mais fatal do que eu havia
pensado, o amor é tão mais inerente quanto a própria carência, e nós somos
garantidos por uma necessidade que se renovará continuamente. O amor já está,
está sempre. Falta apenas o golpe da graça - que se chama paixão.”
“Não me lembro mais qual foi nosso
começo. Sei que não começamos pelo começo. Já era amor antes de ser.”
“Mas tantos defeitos tenho. Sou
inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa. Embora amor dentro de mim eu
tenha... Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas...”
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