Por
Dirlei Pereira
Na semana que terminou o blogueiro Álex Garcia publicou no
Cartão Vermelho algo que merece uma profunda reflexão.
É impressionante a quantidade de perfis falsos criados na
internet por pessoas de má-fé, cuja única finalidade é caluniar, injuriar e
difamar eventuais desafetos. Maculam e jogam na lama a honra de muitas pessoas,
simplesmente por seus autores delas divergirem ideologicamente. Ou, como em
alguns casos, para ocultar interesses publicamente inconfessáveis.
Os “meio homens” que escondem atrás dos fakes, via de
regra adotam uma personalidade bem distinta da verdadeira. Enquanto na internet
posam de éticos e de patronos da moral e dos bons costumes, na vida real são
portadores de graves desvios de caráter. São, como disse Jesus, em Mateus 23,
verdadeiros “sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas
interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundície”.
O que esperar de um frouxo que se esconde atrás de uma
máscara?
Ele age igual àqueles vândalos mascarados que recentemente
se aproveitaram das legitimas e democráticas manifestações populares. Brasil
afora o povo foi às ruas para reivindicar passagens mais baratas, melhoria para
a saúde, para a educação, o fim da corrupção, etc. Mas os criminosos
infiltrados queriam apenas promover saques, quebra-quebra e toda sorte de
violência. Da mesma forma que os marginais mascarados utilizaram as
manifestações democráticas para fins ilícitos, esses travestis de defensores do
povo se utilizam do poder das redes sociais para extravasar toda a revolta
interior, tudo porque tiveram seus interesses escusos contundentemente
rechaçados.
Não vamos cair nestas armadilhas. Homem de verdade tem
nome, sobrenome, endereço e RG. Os que agem diferentemente disso, não deveriam
sequer ter definição, já que além de escamotearem a verdade e outras coisas
mais, vivem escondidos atrás de máscaras, de douradas camuflagens e de muita
purpurina.
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