Por Gilmar Aguiar
CARTA ABERTA AO PRESIDENTE NACIONAL DO PROS
- PARTIDO REPUBLICANO DA ORDEM SOCIAL
Caro
Sr. Eurípedes Jr.
Apresento minha carta de
desligamento do partido e os motivos da minha decisão.
Primeiro:
Agindo de acordo com a sua
decisão tomada no seu gabinete em Brasília, pouco antes do partido ser
homologado, na presença do deputado estadual Marco Figueiredo (ex-PSC) e Jorge
Azevedo, companheiro de Cabo Frio, onde o Sr informou pessoalmente (de forma
veemente) ao deputado que eu já estava assumindo como Presidente do partido em Cabo Frio. Tenho
agido em consonância com as orientações do partido em Brasília.
Segundo:
Logo a seguir, nos encontramos no
restaurante do Congresso Nacional, no décimo andar, onde o Sr. Mais uma vez
apertou minha mão e me confirmou que estávamos juntos.
Terceiro:
O sr. delegou a construção das
provisórias municipais no país à equipe do Sr. Heldenks Madri, seu assessor
direto, que do seu gabinete em Brasília nos falávamos duas ou três vezes por
dia. Durante este período, Heldenks, autorizado pelo Sr. me pediu para
construir as provisórias municipais na região e me pediu que lançasse o meu
nome como candidato a deputado estadual com apoio da Coordenação Nacional de
Provisórias. Enquanto isso, vários políticos do estado do Rio de Janeiro me
ligavam
orientados pelo gabinete do
partido em Brasília, como representante do partido no estado para construir as
provisórias.
Quarto:
O resultado disso é que nós em
constituímos 13 municípios e várias pessoas se desfiliaram de seus antigos
partidos, abandonando, inclusive seus cargos em outras executivas para,
confiando em nó, assumirem o partido. Alguns vereadores também decidiram se
filiar ao PROS, tão logo o partido fosse homologado. Durante todo este tempo,
jamais me apresentei como coordenado de coisa alguma, tendo o zelo de colocar
cada pessoa que trazia para o partido para falar diretamente com o Heldenks por
telefone. Inclusive as entrevistas que concedi a Folha dos Lagos, Folha de
Notícias, Radar Público e Cartão Vermelho como presidente municipal do partido,
as mesma só foram concedidas depois que solicitei autorização em Brasília e os
responsáveis da mídia falaram por telefone com o gabinete a respeito do meu
cargo, me resguardando assim de falsidade ideológica.
Quinto:
Após o partido ser homologado, o
deputado Marco Figueiredo tentou empossar a força o vereador Emanuel Fernandes,
como não conseguiu, me ligou para negociar minha destituição em prol de
Emanuel. Não concordei e jamais fui procurado novamente.
Assim como nunca fui procurado
por qualquer pessoa do partido que não fosse o pessoal do gabinete em Brasília,
com quem eu mantinha constante contato.
Sexto:
A partir daí, com a entrada do
deputado Hugo Leal (ex-PSC) no partido e com a anuência da presidência
estadual, o deputado Figueiredo passou a visitar os municípios por nós
instituídos informava que ele era o coordenador regional, instalando verdadeira
confusão na cabeça dos vereadores que decidiram não vir mais para o partido
através do nosso pessoal e sim através dele. Soube em Brasília que a informação
passada a meu respeito é que eu seria oposição ao governo Alair Corrêa e o
partido ficaria em melhores mãos se fosse dirigido por um vereador da base
aliada.
Sétimo:
A orientação que tivemos de
Brasília é que esperássemos que tudo ficaria bem, e esta orientação está sendo
dada até hoje.
Portanto, enquanto respeitamos a
orientação da presidência nacional. Somos desrespeitados como pessoas e como
políticos por um grupo de políticos profissionais que se apoderaram do partido
somente após a sua homologação. Pois o grupo do PSC na pessoa de Marcos
Figueiredo tem informado aos vereadores e prefeitos da região que a coordenação
regional é dele e as provisórias que instituímos com anuência e orientação do
partido nacional jamais existiram.
Oitavo:
Toda essa situação prova que o
partido na região está condenado a ser conduzido de forma a buscar apenas o poder
pelo poder para depois negociar espaços em governos na região, sem produzir ou
propor uma alternativa política para os cidadãos. Estratégia usada e abusada
pelas velhas raposas da política carioca.
Nono:
Tenho compromisso com meu grupo
que hoje representa provisórias em 17 municípios e estão esperando uma solução
política minha para a situação constrangedora que estão passando em seus
cidades. Essa responsabilidade eu divido consigo presidente, e com seu grupo em
Brasília já que agi totalmente de acordo com a sua orientação.
Infelizmente o seu pedido de
espera não é mais possível já que há dois meses estamos sendo atropelados por
um grupo que chegou depois, chegou pronto e não pretende fazer política interna
democrática partidária.
Décimo:
Confiei na sua palavra, no seu
aperto de mão e no estatuto do partido que afirma que as provisórias municipais
jamais sofreriam intervenção dos estados. Esta era a pedra filosofal do partido
que me fez ingressar no PROS. Porém, devido a esta situação insustentável e
indigna, decidi aceitar a proposta feita ao Movimento Voto Vivo, há algum
tempo, de assumir a presidência nacional do Instituto Democrata que tem como
objetivo orientar a ideologia e coordenar a construção nacional nos estados do
Partido Democrata (não confunda com Democratas). Estarei trazendo todo o grupo
neste novo projeto político.
Companheiros não se abandonam e
nunca abandonarei os meus.
Sem mais
Gilmar Aguiar.
Segue abaixo o documento enviado
ao Deputado Hugo Leal, presidente estadual do PROS, pelo seu gabinete em
Brasília, com cópia para mim no qual estive sustentando minha convicção na
minha função de presidente.
...............................................
Boa tarde nobre Deputado Hugo
Leal
Conforme reunião com nosso
presidente Nacional Euripedes Junior, ficando acordado que as cidades abaixo
relacionadas com seus respectivos presidentes municipais, já filiados ao PROS,
é de inteira responsabilidade dessa executiva Nacional , não podendo o
Presidente Estadual interferir na mudança de nominata. Deixando claro que
nossos representantes(Presidentes) tem a liberdade para trabalharem seus
municípios, com todo apoio e segurança da Executiva Nacional, reitero que
nossos candidatos a deputado estadual e federal no estado do Rio de Janeiro terão
todo apoio dessas cidades abaixo, deixando bem claro, mais uma vez, que todos
os municípios fechados com essa executiva Nacional não poderão ser modificadas,
mantendo assim nossa palavra, compromisso e ética profissional, conforme
conversa com cada um que representa o PROS nesses municípios.
Sem mais, assino embaixo.
Executiva Nacional
Lian Lucas, Helden Madri, Gilzete
Nascimento.
www.pros.org.br
CIDADE FECHADO DO RIO DE JANEIRO
PELA NACIONAL.
• NILÓPLIS-RJ: PRESIDENTE
:VEREADOR JORGE MOREIRA DA SILVA ( JORJÃO)
• SÃO JOÃO DE MERITI-RJ:
PRESIDENTE: VEREADOR ALDINHO
• BELFORD ROXO –RJ: PRESIDENTE:
JOSÉ WILSON
• CAMPOS DOS GOYTACAZES –RJ:
PRESIDENTE:VEREADOR ALBERTINHO
• MESQUITA –RJ:
PRESIDENTE:VEREADOR MARCELO SANTOS (BIRIBA)
• CARDOSO MOREIRA –RJ: VEREADOR
SEBASTIÃO DA COSTA BASILIO
• AREAL-RJ: PRESIDENTE :VEREADOR
MARQUINHOS
• Cabo frio RJ: Gilmar aguiar
• Rio das ostras RJ: Rodney
ribeiro
• Búzios RJ: Rafael mika
• Arraial do cabo RJ: Davi dutra
• Trajano de moraes RJ: Eduardo
Abraão
• Magé RJ: Edinho Corrêa
• São pedro da aldeia RJ:
Alessandro teixeira
• Macaé RJ: Alexandre Pralon
• SAQUAREMA-RJ: PRESIDENTE: HALLE
BAPTISTA DE FIGUEIREDO
• VALENÇA: FECHADO COM O PREFEITO
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