O Veto de um Sonho
A Presidenta Dilma acaba de vetar
o projeto de lei que devolveria aos estados a autonomia destes criarem novos
municípios, jogando assim por terra, o sonho do povo de Tamoios lutar pela sua
independência política de Cabo Frio. Com isso, um novo desenho político em
Tamoios deverá estar acontecendo para 2016, passando pelo laboratório de 2014.
O prefeito de Cabo Frio, Alair
prometeu autonomia administrativa, não política, para o distrito, nem poderia
ser de forma diferente já que foi eleito para governar uma única cidade, não
lhe cabendo deixar gravado na sua biografia a frase de “prefeito separatista”.
Ao contrário, Alair vem
produzindo políticas em Tamoios que notadamente não deixam dúvidas que deseja
ser imortalizado em Cabo
Frio como administrador que abafou a rebelião com as armas do
desenvolvimento regional.
Cabe aos emancipacionistas
iniciar uma trajetória no sentido de futuramente ocuparem espaços no executivo
e legislativo municipal, fazendo desta forma, um up grade em suas carreiras e
tirar proveito de tantos anos de luta e experiências adquiridas no confronto
exaustivo com as lideranças políticas de Cabo Fio. É verdade que muitos poucos
líderes emancipacionistas não estão preparados para este novo caminhar, mas
isso é muito bom, pois nesta nova rodada, não haverá espaços para amadores
imediatistas.
Com o veto presidencial, vejo com
muita satisfação o breve nascimento de uma nova corrente de pensamento político
tamoiense mais adaptada ao novo contexto político, de discurso maduro e
construtivo, que busque os caminhos democráticos da convergência em torno do
ideal social que sempre nortearam a campanha de emancipação, conduzida por
pessoas que sejam lideranças autênticas e não tenham como principal bandeira, o
pragmatismo pessoal de aproveitar eleições para engordar seus bolsos. É no que
eu estarei focando minha nova caminhada.
Dilma fez dois grandes favores a
Tamoios. O primeiro iniciou um processo de separar o joio do trigo político
tamoiense e o segundo, apontou a direção única do engrandecimento político para
líderes que entendem e praticam a política da ocupação de espaços, ou seja, as
cadeiras no executivo e no legislativo, representados pelo único instrumento
constitucional outorgado para este fim, o partido político.
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