Investimentos, gestão e a sustentabilidade
Caro amigo leitor, venho a essa
conceituada ferramenta de informação que é o Blog Cartão Vermelho dirigido pelo
meu competente amigo Álex Garcia, trazer um assunto como sempre polemico muitas
das vezes complexo que é o tal investimento sustentável em uma cidade.
Cabo Frio como toda a região dos
lagos é uma cidade voltada a prática do turismo, nós aqui não somos conhecidos
por um polo industrial forte, e muitos menos por outros grandes atrativos que
não sejam o turismo devido a nossa cidade ser rica em belezas naturais, porem
amigos cada pais ou região tem sua própria história, o mercado do turismo tem
grandes exemplos em todo o mundo, vejam o caso de Londres que tem atrações como
o Big Ben ou Palácio de Buckingham, Paris com sua pomposa Torre Eiffel ou o
Arco do Triunfo, Hong Kong e a sua "Sinfonia de Luzes", como a
historia não é igual para todos podemos sair do luxo e a extravagância de
Dubai, e passar por Roma com toda a sua riquíssima história, cultura,
gastronomia e romantismo ou até mesmo pontos naturais x arquitetura moderna,
como Tóquio e o Monte Fuji, nós iríamos aqui mencionar vários e vários pontos
turísticos, que são um verdadeiro mix entre aspectos naturais arquitetônicos
e/ou artificiais, sim artificiais ou alguém que visita o Cristo Redentor no Rio
de janeiro achou que ele já nasceu ali?
Voltando para Cabo Frio, que alem
de todo seu comercio local, é uma cidade voltada para o turismo, só para se ter
uma ideia em uma das minhas publicações eu relaciono dados do IBGE 2010 onde
menciono que a população da Região dos Lagos pode chegar a ser multiplicada por
cinco nas altas temporadas, imaginem todo esse quantitativo em um local e não
tendo uma referencia para ficar, realizar sua recreação e por fim aproveitar as
maravilhas da cidade, pensem nisso, imaginem se nos aqui não tivéssemos essa
magnífica obra do criador, que sãos as belezas naturais, o que seria da cidade?
Como sobreviveríamos aos predadores do mundo capitalista?
Amigos para existir essa procura,
se faz necessária a manutenção dessas obras de arte esculpidas pelo criador, e
nesse quesito sai na frente o Prefeito Alair Correa, um homem marcado por
diversas passagens pela gestão da cidade, e sempre visando o desenvolvimento de
Cabo Frio, visando atender as necessidades da cidade como um todo, mas sempre
procurando atualizar a mesma as necessidades da população e da principal forma
de renda e emprego que é a pratica do turismo.
Antes de falarmos de obras e após
entendermos a necessidade de um turismo forte vamos entender um pouco da
realidade. Cabo Frio, como boa parte da região dos lagos foi privilegiada pela
exploração do petróleo (se é que pode se chamar isso de privilegio), meus
amigos, não se enganem o Petróleo é um bem finito, e se um município e/ou uma
região fundamentar todas as suas expectativas em cima da indenização do
petróleo, ela esta fadada a falência futura, haja vista o petróleo assim como
seus derivados um dia ira acabar seja nessa ou naquela região. É imperativo o
amigo leitor fazer algumas perguntas sobre o tema, senão vejamos:
Em que empregamos a nossa
economia? O que fazer quando o petróleo acabar?
Será que os Royalties fizeram as
cidades perderem o seu foco?
Pois é! Vamos fazer um resumo do
que significa essa palavra tão badalada hoje nas mídias que são os royalties,
eles são uma das formas mais antigas de pagamento de direitos e propriedade.
Royalty vem do inglês Royal, que significa “da realeza” ou “relativo ao rei”.
Era uma espécie de direito que o rei tinha de receber pagamentos pelo uso de
minerais em suas terras, e isso se estende a outras atividades que visam
extração de recursos naturais não renováveis, como o petróleo e o gás natural.
Em suma, os royalties são uma indenização ao proprietário (Município) que se
baseiam na extração de recursos finitos na natureza.
Não será que as cidades estão
penduradas nessa indenização e esquecendo-se de se preparar para o futuro?
É importante entendermos que o
desafio maior para o desenvolvimento através do turismo esta configurado na
sustentabilidade.
Hoje vemos a realização de
diversas obras em Cabo Frio,
pela gestão do prefeito Alair Correa, sejam na área social, urbana, hospitalar,
dentre outras, porem nenhuma chamou mais a atenção do que a completa
atualização da praça das águas de Cabo Frio. Eu venho lendo e ouvindo muitas
criticas com relação aos investimentos, e eu diria que as pessoas que dizem que
o prefeito Alair Correa investiu nessa obra, essas sim acertaram, pois
investimento e bem diferente de gatos, hoje a praça das águas assim como a orla
da praia do forte necessitavam de uma revitalização haja vista ser um dos
diversos pontos turísticos de cabo frio, e como toda obra arquitetônica,
necessita ser cuidada, protegida e otimizada, a reforma realizada nesse
patrimônio de cabo frio, é uma reforma a meu ver preparatória, pois como disse
no inicio dessa coluna, a indenização pela exploração do petróleo não pode em
hipótese alguma tirar o foco do gestor publico para o turismo, e nem para
qualquer outro apelo de desenvolvimento sustentável, e isso perpassa pelo
desenvolvimento econômico social e cultural, dessa forma o retrofit realizado
na praça das águas foi mais uma grande sacada do Prefeito Alair Correa, haja
vista alem de valorizar ainda mais o local, incrementando o mesmo, não deixa de
ser uma forma inteligente que o prefeito, encontrou para Startar um processo de
preparação da Cidade de Cabo frio, para o Não podemos esquecer que a praça das
águas estava em total estado de abandono, não só pelo aspecto visual, mas
também pelo aspecto de saúde publica, onde eu mesmo denunciei não só nessa
coluna, mas também em meu blog, em programas de radio e TV, a temeridade que
era manter pessoas ao lado de um lago inteiramente eutrofizado (por isso tinha
água verde), hoje temos um ambiente saudável controlado, monitorado e cuidado,
isso significa zelar pelo patrimônio publico e também pela qualidade de vida do
cidadão.
Meus amigos para considerar a
ideia geral de sustentabilidade do turismo é preciso primeiramente pensar a
própria função do turismo. Cabo Frio, foi, é se sempre será uma cidade voltada
para o turismo, e dessa forma qualquer ação voltada para o aspectos sociais,
econômicos, culturais e ambientais e a fomentação de infra-estrutura urbana e
turística sempre serão consideradas como obras de caráter sustentável portanto
onde se via gastos, passa a se entender como investimentos.
Eu sou Charles Domingues,
Químico, Gestor Ambiental, Especialista Saneamento Ambiental, Especialista
Engenharia ambiental, Especialista em águas, Perito ambiental e Mestrando em
gestão e auditorias ambientais.
Não deixe de ler o meu Blog: www.charlesdomingues.blogspot.com
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/Twitter; @charlesdomingue
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