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Passando a Limpo. Por Charles Domingues



 

Investimentos, gestão e a sustentabilidade

Caro amigo leitor, venho a essa conceituada ferramenta de informação que é o Blog Cartão Vermelho dirigido pelo meu competente amigo Álex Garcia, trazer um assunto como sempre polemico muitas das vezes complexo que é o tal investimento sustentável em uma cidade.

Cabo Frio como toda a região dos lagos é uma cidade voltada a prática do turismo, nós aqui não somos conhecidos por um polo industrial forte, e muitos menos por outros grandes atrativos que não sejam o turismo devido a nossa cidade ser rica em belezas naturais, porem amigos cada pais ou região tem sua própria história, o mercado do turismo tem grandes exemplos em todo o mundo, vejam o caso de Londres que tem atrações como o Big Ben ou Palácio de Buckingham, Paris com sua pomposa Torre Eiffel ou o Arco do Triunfo, Hong Kong e a sua "Sinfonia de Luzes", como a historia não é igual para todos podemos sair do luxo e a extravagância de Dubai, e passar por Roma com toda a sua riquíssima história, cultura, gastronomia e romantismo ou até mesmo pontos naturais x arquitetura moderna, como Tóquio e o Monte Fuji, nós iríamos aqui mencionar vários e vários pontos turísticos, que são um verdadeiro mix entre aspectos naturais arquitetônicos e/ou artificiais, sim artificiais ou alguém que visita o Cristo Redentor no Rio de janeiro achou que ele já nasceu ali?

Voltando para Cabo Frio, que alem de todo seu comercio local, é uma cidade voltada para o turismo, só para se ter uma ideia em uma das minhas publicações eu relaciono dados do IBGE 2010 onde menciono que a população da Região dos Lagos pode chegar a ser multiplicada por cinco nas altas temporadas, imaginem todo esse quantitativo em um local e não tendo uma referencia para ficar, realizar sua recreação e por fim aproveitar as maravilhas da cidade, pensem nisso, imaginem se nos aqui não tivéssemos essa magnífica obra do criador, que sãos as belezas naturais, o que seria da cidade? Como sobreviveríamos aos predadores do mundo capitalista?

Amigos para existir essa procura, se faz necessária a manutenção dessas obras de arte esculpidas pelo criador, e nesse quesito sai na frente o Prefeito Alair Correa, um homem marcado por diversas passagens pela gestão da cidade, e sempre visando o desenvolvimento de Cabo Frio, visando atender as necessidades da cidade como um todo, mas sempre procurando atualizar a mesma as necessidades da população e da principal forma de renda e emprego que é a pratica do turismo.

Antes de falarmos de obras e após entendermos a necessidade de um turismo forte vamos entender um pouco da realidade. Cabo Frio, como boa parte da região dos lagos foi privilegiada pela exploração do petróleo (se é que pode se chamar isso de privilegio), meus amigos, não se enganem o Petróleo é um bem finito, e se um município e/ou uma região fundamentar todas as suas expectativas em cima da indenização do petróleo, ela esta fadada a falência futura, haja vista o petróleo assim como seus derivados um dia ira acabar seja nessa ou naquela região. É imperativo o amigo leitor fazer algumas perguntas sobre o tema, senão vejamos:

Em que empregamos a nossa economia? O que fazer quando o petróleo acabar?
Será que os Royalties fizeram as cidades perderem o seu foco?

Pois é! Vamos fazer um resumo do que significa essa palavra tão badalada hoje nas mídias que são os royalties, eles são uma das formas mais antigas de pagamento de direitos e propriedade. Royalty vem do inglês Royal, que significa “da realeza” ou “relativo ao rei”. Era uma espécie de direito que o rei tinha de receber pagamentos pelo uso de minerais em suas terras, e isso se estende a outras atividades que visam extração de recursos naturais não renováveis, como o petróleo e o gás natural. Em suma, os royalties são uma indenização ao proprietário (Município) que se baseiam na extração de recursos finitos na natureza.

Não será que as cidades estão penduradas nessa indenização e esquecendo-se de se preparar para o futuro?

É importante entendermos que o desafio maior para o desenvolvimento através do turismo esta configurado na sustentabilidade.

Hoje vemos a realização de diversas obras em Cabo Frio, pela gestão do prefeito Alair Correa, sejam na área social, urbana, hospitalar, dentre outras, porem nenhuma chamou mais a atenção do que a completa atualização da praça das águas de Cabo Frio. Eu venho lendo e ouvindo muitas criticas com relação aos investimentos, e eu diria que as pessoas que dizem que o prefeito Alair Correa investiu nessa obra, essas sim acertaram, pois investimento e bem diferente de gatos, hoje a praça das águas assim como a orla da praia do forte necessitavam de uma revitalização haja vista ser um dos diversos pontos turísticos de cabo frio, e como toda obra arquitetônica, necessita ser cuidada, protegida e otimizada, a reforma realizada nesse patrimônio de cabo frio, é uma reforma a meu ver preparatória, pois como disse no inicio dessa coluna, a indenização pela exploração do petróleo não pode em hipótese alguma tirar o foco do gestor publico para o turismo, e nem para qualquer outro apelo de desenvolvimento sustentável, e isso perpassa pelo desenvolvimento econômico social e cultural, dessa forma o retrofit realizado na praça das águas foi mais uma grande sacada do Prefeito Alair Correa, haja vista alem de valorizar ainda mais o local, incrementando o mesmo, não deixa de ser uma forma inteligente que o prefeito, encontrou para Startar um processo de preparação da Cidade de Cabo frio, para o Não podemos esquecer que a praça das águas estava em total estado de abandono, não só pelo aspecto visual, mas também pelo aspecto de saúde publica, onde eu mesmo denunciei não só nessa coluna, mas também em meu blog, em programas de radio e TV, a temeridade que era manter pessoas ao lado de um lago inteiramente eutrofizado (por isso tinha água verde), hoje temos um ambiente saudável controlado, monitorado e cuidado, isso significa zelar pelo patrimônio publico e também pela qualidade de vida do cidadão.

Meus amigos para considerar a ideia geral de sustentabilidade do turismo é preciso primeiramente pensar a própria função do turismo. Cabo Frio, foi, é se sempre será uma cidade voltada para o turismo, e dessa forma qualquer ação voltada para o aspectos sociais, econômicos, culturais e ambientais e a fomentação de infra-estrutura urbana e turística sempre serão consideradas como obras de caráter sustentável portanto onde se via gastos, passa a se entender como investimentos.

Eu sou Charles Domingues, Químico, Gestor Ambiental, Especialista Saneamento Ambiental, Especialista Engenharia ambiental, Especialista em águas, Perito ambiental e Mestrando em gestão e auditorias ambientais.

Não deixe de ler o meu Blog: www.charlesdomingues.blogspot.com
www.facebook.com/cvdomingues /Twitter; @charlesdomingue

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