A Verdade Sobre o
Desarmamento
A Câmara dos Deputados vêm, nos
últimos meses, debatendo sobre a revogação do Estatuto do Desarmamento, que
está em vigor desde 2003, aliás, esse estatuto foi uma das primeiras leis a
serem aprovadas com o Mensalão vigorando. O retorno da discussão se a população
brasileira pode ou não portar armas, se contribui ou não para a segurança
pública, deve-se graças à eleição de um dos Congressos mais conservadores que
tivemos nos últimos anos, devido à entrada de Policiais Militares, como é o
caso do Deputado Capitão Augusto, Delegados e militares das Forças Armadas no
cenário político brasileiro.
Um fato curioso sobre o Estatuto
do Desarmamento é que em 2005 foi feito um Referendo para decidir se proibiriam
a comercialização de armas no Brasil e, para o desespero dos desarmamentistas,
a população brasileira foi às urnas e votou contra tal medida, mas infelizmente
o governo não respeitou a decisão popular e o Estatuto continuou em vigor,
exercendo uma série de proibições para o comércio legal de armas, tornando-se
quase impossível um cidadão comprar uma arma por vias legais.
Quando o assunto Revogação do
Estatuto do Desarmamento vem à tona, surgem argumentos do tipo: “A revogação do
Estatuto do Desarmamento irá fazer com que as pessoas se matem”; “O povo
brasileiro não está preparado para portar armas”; “O Estatuto do Desarmamento
coíbe crimes”, etc. Acontece que esses argumentos não se sustentam contra a mais
simples pesquisa. Para começar, assim que a lei que dificulta o cidadão a
possuir armas por meios legais passou a vigorar, os números da criminalidade
dispararam no Brasil. Isso ocorre, pois o desarmamento só afetou a população
civil de bem, os criminosos não foram desarmados com o estatuto, sendo assim, o
cidadão se encontra sem defesa, enquanto a marginalidade está “armada até os
dentes”, visto que é impossível a polícia dispor de um efetivo suficiente, para
que se tenha um policial para cada habitante.
Temos o seguinte cenário: um
bandido quando tem a certeza que a população não tem formas de reagir (não tem
uma arma) e que não existem policiais por perto, nada o impedirá de cometer o
crime, pois as chances de obter sucesso são quase certas, ao passo que se não
existisse uma lei desarmando a população, o bandido não saberia se a vítima
teria condições de se defender, portanto, as chances de êxito do ato criminoso
seriam totalmente incertas, sendo assim, tais atos não seriam constantemente
praticados e, quando fossem, o cidadão de bem teria condições de se defender. Uma
prova disso é que os países com menos armas a cada mil habitantes, são os que
têm as maiores taxas de criminalidade, enquanto os que têm mais armas a cada
mil habitantes, são os com as menores taxas de criminalidade.
Vamos fazer uma comparação
EUA/Brasil: nos EUA existem trezentos e treze milhões de habitantes, num total
de duzentos e setenta milhões de armas, com uma taxa de homicídio de quinze mil
pessoas ao ano; no Brasil existem cerca de duzentos milhões de habitantes, num
total de oito milhões de armas, com uma taxa de homicídio de cinquenta e duas
mil pessoas mortas por ano. Outro dado importante é o que os estados americanos
que limitaram o acesso da população à armas de fogo, viram um aumento alarmante
da violência. Mais uma prova do fracasso do Estatuto do Desarmamento é o
seguinte: no Brasil as chances
de você ser ferido sem esboçar reação são de 25%, reagindo de modo não violento são 45%, agora, reagindo com arma de
fogo a chance de você sair ferido é de 6%. Além disso, 60% dos criminosos
admitem que evitariam assaltar alguém que saibam estar armado, enquanto 40%
evitariam assaltar apenas pela desconfiança de que a vítima pode estar armada.
Existe um fato sobre o desarmamento da população civil
que é pouco falado. Todo governo autoritário adota medidas para desarmar o seu
próprio povo, estatizando todas as armas do país, tirando os meios da população
lutar contra a ditadura. Foi assim com Hitler, Stalin, Mao Tsé-Tug, Fidel
Castro, Hugo Chavez e o ditador norte coreano Kin Jong Il. O mais assustador é
que o Partido dos Trabalhadores, PT, não tem aspirações democráticas, visto que
é o fundador e líder do Foro de São Paulo que vem implantando e financiando
ditaduras por toda a América Latina. Podem ter certeza, o Estatuto do
Desarmamento não foi feito para garantir a segurança da população, mas para
estabelecer um Estado autocrata e cleptocrata aqui no Brasil.
Está mais do que provado que a única serventia do
desarmamento civil é fazer a manutenção de ditaduras, por vias do genocídio,
pois só um lado estará armado, visto que nos lugares em que foi adotada tal
medida os índices de violência dispararam. O monopólio das armas jamais deverá
ser dos Estados. Agora, aos hipócritas desarmamentistas, que vivem levantando
placas em campanha dizendo: “Sou da paz! Minha casa é livre de armas”. Coloquem
uma placa dessas na porta de suas casas, se vocês realmente acreditam que o
Estatuto do Desarmamento protege a população. Uma nação nunca deve confiar num
governante que a desarma, pois “Desarmar o povo é o meio mais eficiente de
escravizá-lo” George Manson.
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