INJUSTIÇA
RACIAL
Na última década, um debate
caloroso e polêmico tomou conta dos espaços políticos e midiáticos: “É correto
adotar cotas raciais para ingresso em instituições de ensino?”.
Bem, esse debate veio à tona,
máxime, pois muita gente se beneficia com essa medida: políticos populistas,
que vendem discursos fáceis em troca de voto, e movimentos dos quais surgem
esses mesmos “vendedores de sonhos”. Em sua essência as cotas raciais são uma
tremenda injustiça.
No modus operandi dos defensores
das cotas, um discurso plausível é adotado: “No Brasil há muitos negros pobres,
que não têm acesso a uma educação de qualidade, os quais seus antepassados
sofreram com a escravidão,”. Nenhuma mentira foi dita neste argumento, porém,
ignoram o fato que no Brasil, país de tantas injustiças, há muitos brancos
pobres que também não dispuseram de uma boa educação escolar. Nesse caso, o que
seria a cota racial? Seria, basicamente, achar o negro mais merecedor, ou
incapaz, do que o branco, apenas por questão de cor. Não obstante, muitos
desses brancos, da dita “elite brasileira”, são descendentes de imigrantes que
vieram para o Brasil numa situação extremamente miserável, mas graças ao árduo
trabalho lograram auferir uma estável vida com estipêndios razoáveis para suas
descendências, prova disto é que muitos negros também trilharam o mesmo
caminho. Para finalizar, nossa lei máxima garante que todos são iguais perante
ela, portanto, a cota já é errônea em seus princípios jurídicos.
Todos devem visar que o Brasil se
torne detentor de uma exímia educação. Mas para isso é necessário não darmos
ouvidos às pessoas que têm como único escopo, o de vencer eleições; é preciso
que as pessoas sejam vista não por credo, cor ou renda, mas que sejam vistas
como seres humanos; e é necessário que tenham paciência e que o trabalho duro
seja feito. O sucesso é alcançado através de uma longa senda, não existem
atalhos.
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