CRÔNICAS DO CARNAVAL CABOFRIENSE I
Fui contemplado pelo PROEDI/2014
para publicar um livro de crônicas, sendo que por orientação jurídica fui
obrigado a recolher todos os livros, que como toda crônica prima pelo enfoque
cotidiano de personagens populares.
O fato é que citava nominalmente
em minha publicação diversas vezes o nome ou alcunha de algumas figuras com
quem travo duríssimas batalhas judiciais.
CRÔNICAS DO CARNAVAL CABOFRIENSE II
Publicarei uma 2ª Edição do livro
tomando o cuidado de preservar nomes e locais, para assim cumprir com a
“contrapartida social” que o PROEDI nos determina.
A picardia e o humor sarcástico
são característicos na crônica, sem magoar ninguém a arte do cronista se faz
reveladora. Transcreverei agora, em primeira mão, uma “nova versão”. Lembrem-se
que qualquer semelhança será mera coincidência.
O EMBAIXADOR DO CARNAVAL
Estava próximo o fim da primeira
década do segundo milênio judaico-cristão e os embates políticos em Cabo Quente
estavam acirradíssimos. O segmento do carnaval, assim como todos setores da
sociedade quentista, estava rachado e politicamente o pau comia solto.
Foi quando Ado, Presidente do
Bloco Búfalo da Barra, resolveu homenagear a figura central do carnaval
quentista: O Embaixador do Samba.
Eis que no dia da escolha de
samba a boca da barra estava lotada, e iniciou-se a disputa de qual seria o
samba escolhido para o próximo carnaval.
A grande expectativa da noite era
a dupla Tatú e Jorginho Kalongueiro que eram quase imbatíveis em disputa
naquela nobre agremiação.
Todos os sambas exaltavam
qualidades e grandes feitos do Embaixador, embalando a massa no ritmo do samba.
E quando chegou a grande hora, a dupla preferida da massa exclamou seus versos:
“E para o nosso povo, ele se agiganta... E a ainda há quem diga... Que essa
coca é fanta”.
Bem não precisa dizer que o
Embaixador não gostou nada da exposição da sua lascívia e opulência e ordenou o
corte do samba da famosa dupla.
- Vocês não podem nos punir por
nossos versos, bradava Tatu. – A verdade está do nosso lado!!!
Estava lá, eu vivi e para isso os
subscrevi.
Saudações.
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