Campanha
Zika Zero teve início no sábado, com a participação de cerca de 800 militares
da Marinha
Cerca de 800 militares da Marinha
estão nesta segunda-feira (15/2), junto aos agentes de endemias de Cabo Frio,
dando continuidade à Campanha Zika Zero - em apoio ao Ministério da Saúde - que
tem o objetivo de conscientizar a população sobre o combate ao mosquito Aedes
aegypti. Nesta etapa, além de distribuir material impresso com o propósito de
informar e engajar a população na campanha de conscientização, de forma a
evitar a proliferação do mosquito responsável pela transmissão de doenças como
a dengue, a febre chinkungunya e o Zika vírus, os militares também estão
visitando as residências identificadas com possíveis focos do mosquito, para a
aplicação de larvicida e o combate efetivo.
A Campanha Zika Zero, realizada
em conjunto com as Forças Armadas, está organizada em quatro etapas: mutirão em
organizações militares, mobilização da população, atuação direta no combate ao
mosquito e trabalho de conscientização em unidades de ensino. No sábado (13/2),
no dia nacional de mobilização, as equipes visitaram as residências a fim de
mobilizar a população. Durante todo o dia, os militares que servem no Comando
da Força Aeronaval em São Pedro da Aldeia, visitaram residências e
estabelecimentos comerciais e públicos, acompanhados de agentes de saúde,
fazendo a distribuição de panfletos educativos.
O presidente da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ivo Bucaresky, acompanhou a ação em Cabo
Frio, juntamente com o Contra-Almirante Sérgio Nathan Marinho Goldstein,
comandante da Força Aeronaval de São Pedro da Aldeia. O comandante da
Força Aeronaval ressaltou a importância da inserção dos militares na campanha
Zika Zero.
- A visita dos militares fardados
gera maior confiança na população para abertura das residências, facilitando o
trabalho dos agentes – destacou Goldstein.
Para erradicar o Aedes aegypti e
todos os seus possíveis criadouros, o Ministério da Saúde recomenda à população
a adoção de uma rotina com medidas simples para eliminar recipientes que possam
acumular água parada. Quinze minutos de vistoria são o suficiente para manter o
ambiente limpo. Pratinhos com vasos de planta, lixeiras, baldes, ralos, calhas,
garrafas, pneus e até brinquedos podem ser os vilões e servir de criadouros
para as larvas do mosquito. Outras iniciativas de proteção individual também
podem complementar a prevenção das doenças, como o uso de repelentes e
inseticidas para o ambiente.
- Enquanto ainda não existe
disponível no mundo uma vacina para o vírus Zika, o combate aos focos do
mosquito é a única forma de prevenção da doença, protegendo gestantes e
crianças. Esse vírus tem sido associado ao aumento de casos de microcefalia em
bebês quando as mães são infectadas durante a gestação – disse Ivo Bucaresky,
durante sua visita a Cabo Frio.
Segundo o secretário de Saúde de
Cabo Frio, Carlos Ernesto Dornellas, a ação em Cabo Frio se concentrou nos
bairros de maior incidência do mosquito como Botafogo, Florestinha, Unamar,
Santo Antônio, Aquarius e Nova Califórnia, no distrito de Tamoios; e em
São Cristóvão, Centro, Parque Burle, Jardim Caiçara e Palmeiras, no
distrito-sede.
- Esses pontos foram
identificados anteriormente pelas equipes de combate à endemias do município
durante as visitas domiciliares que são realizadas no dia a dia - explicou
Carlos Ernesto Dornellas.
A quarta etapa da campanha prevê
a utilização de efetivos militares em visitas a escolas públicas e
particulares, com o objetivo de reforçar o trabalho de conscientização das
crianças e adolescentes.
Matéria e fotos: Alexandra
Oliveira
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