Polícia Federal
A Polícia Federal deflagrou na
madrugada de ontem (29/03), a Operação "O Quinto do Ouro", que
investiga um esquema de pagamentos de propina oriunda de dinheiro desviado
de contratos com órgãos públicos para agentes do Estado.
06:00 da madruga
Entre os alvos está o presidente
da ALERJ, Jorge Picciani (PMDB), que foi acordado as 06h da manhã em sua
casa por agentes da Polícia Federal, que foram cumprir mandado de condução
coercitiva, esse mandato obriga por "prisão" temporária de algumas
horas o indiciado ir depor na sede da Polícia Federal, que no Rio de Janeiro
fica na Praça Mauá, região portuária.
Não foi só Picciani
Não só o Picciani teve que se
entender com a Polícia Federal e a Justiça Federal, cinco conselheiros
do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado) são alvos de mandados de
prisão temporária, com prazo inicial de cinco dias, que podem ser prorrogados.
São eles
Aloysio Neves, atual presidente
do TCE-RJ, o ex-deputado Domingos Brazão, José Gomes Graciosa, Marco Antônio
Alencar e José Maurício Nolasco, por volta das 15h todos já estavam guardados
nas celas da Polícia Federal.
Ex também
Também está preso temporariamente
o ex-conselheiro, Aloísio Gama. Na verdade o Picciani só não está fazendo
companhia (ainda) aos detentos por ser Presidente da ALERJ.
Gabinete
Nem o gabinete do Presidente da
ALERJ, Jorge Picciani (PMDB), escapou da Polícia Federal, o gabinete sofreu uma
devassa, foi pente fino, algo inédito na ALERJ.
Dedo duro
As investigações tiveram origem
em uma delação premiada realizada entre dois investigados e a PGR (Procuradoria
Geral da República), uma delas envolve o também conselheiro Jonas Lopes de
Carvalho, que é ex-presidente do TCE-RJ e denunciou um esquema de
arrecadação de propina no órgão.
Coincidente Mudança
Enquanto o Presidente da ALERJ,
Jorge Picciani (PMDB), e a cúpula do TCE estavam dando uma volta desagradável
na Polícia Federal o deputado estadual Paulo Melo (PMDB), ex-presidente da
ALERJ e ex-homem forte de Sérgio Cabral (PMDB), fazia uma coincidente mudança
de endereço.
Coincidente Mudança 2
Quem acompanhou a mudança disse
que foi uma operação "A Jato", era um tal de desce documento,
computadores, pastas... Mas é claro o deputado Paulo Melo já havia programado
essa pequena mudança há meses.
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