O Ibovespa,
principal indicador da bolsa paulista, a B3, fechou em alta nesta segunda-feira
(18), dia em que alcançou a marca de 100.000 pontos pela
primeira vez, favorecido por expectativas positivas sobre o andamento da
reforma da Previdência, além do viés de alta nos ativos de risco no exterior. A
bolsa não sustentou o patamar – mas, ainda assim, bateu novo recorde de
fechamento.
O Ibovespa terminou
o dia em alta de 0,86%, a 99.993 pontos. Veja mais cotações. Às 14h44, o índice atingiu o
patamar de 100 mil pontos. Na máxima do dia, foi a 100.038. No acumulado do
ano, a bolsa sobe por volta de 13%.
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Barreira histórica
"Isso marca a
quebra de uma barreira histórica, mas, na nossa visão, é só o começo do que
está por vir", afirmou à Reuters Karel Luketic, analista-chefe da XP
Investimentos. Ele não descarta volatilidade, com alguma realização de lucros
nos próximo meses, mas ressalta que o quadro estrutural é muito positivo.
Investidores veem a
mudança no regime atual de Previdência do país como crucial para a melhora da
situação fiscal brasileira, a fim de estabilizar o comportamento da dívida
pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que alcançava 76,7% em
janeiro, o dado mais recente disponível.
Uma melhora nesse
quadro teria efeito de queda na curva longa de juros do país, que é vista como
uma das principais métricas para o investimento em ações.
"A marca dos
100 mil pontos é mais um passo na tendência altista do Ibovespa", afirma
Daniel Gewehr, chefe de estratégia em renda variável para América Latina no
Santander Brasil em São Paulo. "Nosso preço-alvo para o Ibovespa é ainda
maior, de 115.000 pontos para o final de 2019."
Pela mediana de
estimativas compiladas no mercado pela Reuters em fevereiro, o Ibovespa deve
chegar a 120 mil pontos até o final do ano.
Fonte: g1.globo.com
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