E nossas praias amigos,
como estão?
Sujas mas são limpas?
Ocupadas, mas são desocupadas? Exploradas, mas sem exploração? Cuidadas, mas
não pelos que a exploram?
Precisamos urgentemente
rever o modelo de ocupação e exploração e nossas praias.
Não precisamos deixar
sujar para só depois limpar. Não precisamos dos espaços todos ocupados por
prestadores de serviço, para que então somente as 6 da manhã possamos curtir uma
praia mais natural. Não podemos deixar que quem explore também não tenha a
obrigação de cuidar.
Vamos dar como exemplo
a praia do Forte. Precisamos discutir sobre o modelo de ocupação e uso. A praia
é SIM pública, e não adianta apelar ou vir com pressões, é pública, é cartão
postal, é o ganha pão, e desta forma DEVE ser preservada e cuidada,
principalmente, pelos que a exploram.
Sinalizações de
Educação Ambiental, estudo da Capacidade Suporte, transito de veículos,
Descarte de Lixo, Perímetro de Ocupação, Perímetro de Preservação Obrigatório
dos prestadores de serviços, Vegetação, Faixa Marginal, Regras de Concessão são
alguns aspectos que devem ser debatidos conjuntamente com todos, prestadores,
sociedade, poder público e a justiça a fim de se definir um Plano de Ocupação e
Uso.
O que ainda é cartão
postal hoje, amanhã não sabemos, nenhum ecossistema consegue se manter e
ser tão resiliente diante de tantos
impactos. Observe a cor da areia (outrora fina e branca) no trecho entre a
Praça das Águas e os Novos Quiosques, esta marrom e grossa. Qual era uma de
nossos melhores textos para “vendermos” nossa praia? “ águas cristalinas e
areias . . .?
Devemos despertar!
Unidos a isto, um fenômeno natural que é a erosão dos litorais, que
discutiremos em outro artigo. Até breve, estamos no face e instagram
“Jailtonmar”!
Jailton Dias Nogueira Júnior
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