A Câmara de
Vereadores do Rio aprovou, na tarde desta terça-feira (2), a abertura do
processo de impeachment do prefeito Marcelo Crivella(PRB). Trinta e cinco vereadores
votaram pela admissibilidade do processo e 14 contra. Crivella continua no
cargo, mas terá que enfrentar uma investigação. O prefeito diz que a denúncia
não faz "o menor sentido".
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O vereador
Alexandre Isquierdo (DEM) se absteve e o presidente da casa, Jorge Felippe (MDB),
se declarou impedido, por ser o primeiro na linha sucessória caso o impeachment
seja aprovado no fim do processo. O vice-prefeito, Fernando Mac Dowell, morreu em
maio do ano passado, após um infarto e a prefeitura ficou com o cargo vago.
A aprovação da
abertura do pedido de impeachment nesta terça-feira dependia apenas da maioria
simples. Esta é a primeira vez desde a redemocratização do Brasil que a Câmara
de Vereadores do Rio aprova a abertura de um processo de impeachment contra um
prefeito.
A denúncia
A denúncia contra o prefeito apresentada ao plenário hoje foi
protocolada nesta segunda-feira (1º) por Fernando Lyra Reys, fiscal da
secretaria de Fazenda do município.
Reys afirma que o
prefeito cometeu improbidade administrativa e crime contra a administração
pública. Segundo a denúncia, Crivella teria prorrogado sem licitação uma
concessão, de 1999, que autoriza dois grupos de agências de publicidade a
usarem para propaganda 34 locais públicos, como pontos de ônibus e relógios de
rua.
De acordo com o
autor da denúncia, o contrato previa a exploração desses locais por 20 anos - e
não tinha nenhuma cláusula que permitisse a renovação. Essas empresas também
teriam deixado de pagar quase R$ 30 milhões em obrigações e multas.
Fonte: g1.globo.com
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