Luana publicou o
ocorrido e fez um apelo em sua rede social — Foto: Reprodução/Facebook
Um homem de 43 anos
fugiu com o filho de dois anos após entrar na casa da ex-sogra quebrando a
porta com um machado, fazer agressões e ameaçar de morte a ex-companheira neste
sábado (30) em Araruama, na Região dos Lagos do Rio. O relato foi feito ao G1 pela mãe da criança, Luana do Couto, que postou
um pedido de ajuda nas redes sociais para tentar encontrar o filho.
"Ele
simplesmente ameaçou matar todo mundo. Meu filho ficou com medo, começou a
gritar e foi aí que eu deixei ele levar o Natan", desabafou.
De acordo com
Luana, ela e o ex se separaram este mês por conta de ciúmes. Ela entrou com o
pedido de divórcio na Defensoria Pública e conta que, desde que a decisão da
separação foi tomada, seu ex-companheiro se tornou mais agressivo. A mãe diz
ainda que havia uma medida protetiva da Justiça contra o ex.
Em uma publicação
feita em uma rede social, Luana lamenta o ocorrido e pede ajuda das pessoas
para encontrar o filho.
"Meu filho tem
2 anos, ainda mama no peito e o pai não tem a guarda dele. Saiu sem documentos,
sem roupas, sem nada, não sei a situação que ele possa estar. Nestes últimos
dias, o 'pai' anda muito alterado. Fez isto apenas pra me atingir por não
aceitar a separação", diz um trecho da publicação.
Homem era agressivo
Vidros da casa da
ex-sogra foram quebrados durante discussão no sábado (30) — Foto: Luana do
Couto/aqrquivo pessoal
Segundo Luana, a
medida protetiva foi tomada após uma briga em que o ex quebrou um aparelho
celular bateu no cunhado, além de danificar seu carro. O caso foi registrado na
118ª Delegacia de Polícia (DP).
Com medo de novas
agressões, Luana passou a morar na casa da mãe junto com o filho.
Na última
quinta-feira (28), o pai foi buscar o filho e disse que se a medida protetiva
não fosse retirada, ele iria sumir com a criança, revelou a mãe ao G1. No dia seguinte, os dois foram parar novamente na
delegacia porque ele não queria devolver o filho.
Ainda segundo
relatos da Luana, a agressão à sua mãe foi registrada na 118ª DP, mas a polícia
informou que o registro de desaparecimento só poderá ser realizado nesta
segunda-feira (1º), passadas mais de 24 horas após o sumiço da criança.
Até a publicação
desta reportagem, a criança não apareceu.
O G1 tenta contato com a Polícia Civil para mais
detalhes sobre o caso.
Fonte: g1.globo.com
Ele merece uma surra
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