Acontece
nesta quinta-feira (25) dois eventos envolvendo cinema em Cabo Frio. O primeiro
é uma proposta da Universidade Veiga de Almeida (UVA) e o segundo a abertura da
exposição do artista plástico e cineasta José Sette de Barros, na Casa de
Cultura Som do Mar, na Passagem.
No auditório da UVA, o Conhecinema, um cineclube
criado na Universidade com o intuito de promover discussões acerca dos filmes
após cada exibição, apresentará o filme “Insanidade” do surrealista checo Jan
Svankmajer. Com base em histórias de Edgar Allan Poe e Marquês de Sade,
“Insanidade” é uma fantasia subversiva, que combina técnicas de live-action e
animação.
O filme propõe o debate ideológico sobre a gestão de um manicômio, unindo dois modos extremos e diferentes de fazê-la: um castigando e o outro encorajando a liberdade absoluta. E é nessa delirante alegoria à sociedade moderna que encontramos o jovem Jean Berlot, um rapaz assombrado por terríveis pesadelos. Berlot conhece o Marquês, um aristocrata sádico com um enorme libido por blasfêmias e orgias. Inicia-se então uma horripilante jornada terapêutica.
Classificação indicativa para a sessão é de 18 anos e após a exibição haverá um debate a fim de fomentar o pensamento crítico e o consumo da sétima arte.
Já à
noite, na Casa de Cultura Som do Mar, na Passagem, a exposição “José Sette de
Barros” será aberta a partir das 20h. Pinturas do artista plástico e cineasta
ficarão expostas na sala situada no segundo andar do espaço. Na ocasião será
exibido o filme “A Casa das Minas” e após o filme o músico Décio Teobaldo se
apresenta ao lado de Cadu Souza e Emiliano Sette.
Mineiro,
Jose Sette além de artista-plástico, é cineasta e possui filmes premiados no
Brasil e no exterior. Em 1980, nas artes-plásticas, frequentou a Oficina
Goeldi, na cidade de Belo Horizonte, onde manteve contato com diversos artistas
como Amílcar de Castro e Carlos Scliar, dentre outros.
“Suas
pinturas de cores forte, trabalhadas na técnica mista – têmpera, acrílico,
nanquim, óleo e outras tinturas – esboçam os sentimentos profundos dos sonhos.
São como o movimento dos quadros cinexpostos dos seus filmes, onde não é
preciso ver, mas sim ter visões”, comenta o organizador do espaço, Renan Veiga.
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