A
Defesa Civil de São Pedro da Aldeia interditou três blocos (01, 02 e 03) do
empreendimento Pontal da Lagoa, do Programa Federal Minha Casa Minha Vida, no
bairro Poço Fundo. Feita de forma preventiva, a medida foi tomada devido a uma
instabilidade na fundação dos blocos. Ao todo, foram interditados 48
apartamentos. A Prefeitura da cidade está prestando todo o apoio aos moradores
a fim de minimizar os transtornos.
Neste
domingo (19), foi realizada uma reunião geral entre os moradores afetados pela
medida e representantes da Defesa Civil e da Secretaria de Assistência Social e
Direitos Humanos para orientações. Na ocasião, foram esclarecidas
dúvidas sobre o aluguel social que será pago pela Caixa Econômica Federal, no
valor de R$800, a mudança e o reembolso, além do processo de abertura de uma
conta na CEF. Também foram recolhidas as assinaturas de 39 autos de interdição;
quem ainda não assinou o documento deve procurar a sede da Defesa Civil nesta
segunda-feira (20).
O
diretor da Defesa Civil aldeense, Marcus Dothavio, falou sobre a importância do
trabalho de prevenção realizado no local. “Nós estamos acompanhando várias
notícias de desabamento de edificações no Rio de Janeiro e, aqui, estamos
fazendo um trabalho preventivo, onde se preserva a vida do morador, mas também
se preocupa com o bem-estar de cada um. As famílias terão um prazo de 15 dias
após o recebimento do Aluguel Social para deixarem os apartamentos”, explicou.
Em
fevereiro deste ano, a Defesa Civil interditou os blocos 04, 05 e 06 do mesmo
empreendimento. O responsável financeiro pela construção do MCMV - Pontal da
Lagoa, incluindo a contratação da empresa e a fiscalização das obras, e pela
realização de todas as intervenções que forem necessárias é a Caixa Econômica
Federal. De acordo com a CEF, o Aluguel Social será pago até a finalização das
obras e o retorno das famílias para os apartamentos.
“Após
a interdição dos blocos 04, 05 e 06, a Defesa Civil solicitou que a Caixa
Econômica fizesse uma vistoria no solo dos outros blocos, o 01, 02 e 03, e foi
constatada essa necessidade de retirada para realizar as obras necessárias”,
completou Marcus Dothavio.
O
prazo para a realização da obra e o retorno dos moradores será dado pela Caixa
Econômica Federal.
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