Morador expõe faixa com apelo para bandido não invadir mais a sua casa: ‘por favor…tem mais nada pra roubar’
A casa simples de um trabalhador brasileiro não foi polpada pelos bandidos na localidade de Araçatiba, em Maricá (RJ). Depois de ter o imóvel invadido quatro vezes em menos de um ano, o morador Cristiano Nascimento, que trabalha como motorista, estendeu uma faixa na frente da residência fazendo um apelo aos invasores.
“Por favor, não arrombem mais minha
casa. Já foram 4 vezes. Não tem mais nada pra roubar. Obrigado!”
Cristiano
mora na mesma rua há 20 anos e colocou a faixa no local há cerca de uma semana
e disse que o prejuízo com os furtos já chega a R$ 8 mil.
“Perdi televisão, computador, notebook,
câmera digital… Alguns pares de sapato, mesmo velhos eles levaram. Até
desodorante eles já levaram”, contou Cristiano.
Por
causa das invasões, Cristiano fez modificações na casa para tentar impedir a
entrada dos criminosos. Entre as mudanças, estão as janelas que não abrem mais
e a fechadura da porta que foi trocada por uma corrente com cadeado.
Segundo
o morador, a região sempre foi tranquila mas, desde o ano passado, a
tranquilidade foi embora depois que os furtos começaram.
A
primeira vez que ele teve a casa invadida foi em junho de 2018. O último furto
foi no início de abril e, como já não havia nada para roubar, os ladrões
levaram um par tênis do motorista e deixaram a casa revirada.
“A
gente fica sem saber o que fazer. Eu prefiro nem saber quem foi [que invadiu] e
tentar devagarzinho fazer um muro, colocar um arame, colocar um cachorro… pra
tentar dificultar”, disse o morador.
De
acordo com a delegada titular de Maricá, Carla Tavares, os casos de roubos no
início de 2019 diminuíram em relação aos últimos meses de 2018 mas os furtos
aumentaram.
A
delegada informou que a polícia tem trabalhado para combater os casos de
furtos.
“A
gente precisa da colaboração das vítimas para tentar identificar o autor do
crime. Muitas vítimas não vêm na delegacia fazer o registro e quando vêm é
depois de muito tempo”, disse a delegada.
A
orientação é que a vítima procure a polícia imediatamente e tente não mexer na
cena do crime. Desta forma, pode ser que impressões digitais dos autores dos
crimes sejam encontradas no local.
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