Por motivos pessoais
tenho evitado escrever sobre samba e carnaval por algum tempo. Porém, a timidez
e omissão da imprensa em referendar a importância da nossa “madrinha” Beth
Carvalho, me obrigam essas modestas linhas.
Temos como ícones
históricos do samba, Donga (primeiro samba Gravado - 1917 – Pelo telefone),
Noel Rosa (1937 - O Feitiço da Vila), e Pixinguinha (1956 - O Carinhoso).
Destes primórdios do samba até os dias atuais temos de referenciar Beth
Carvalho como o maior nome do samba contemporâneo.
Temo que, a timidez e
omissão da imprensa se deva ao fato de Beth Carvalho ser uma mulher.
Essa mulher resgatou
Cartola (que sofria um ostracismo) gravando “As rosas não falam” e revelou Zeca
Pagodinho gravando “Camarão que dorme a onda leva”.
Beth Carvalho
referendou e resgatou grandes nomes e velhas guardas do nosso samba, com a
mesma volúpia que revelou baluartes.
É isso! Quem não é fiel
à História será punido pela mesma futuramente!
Essa mulher foi a
“estrela maior” de nosso tempo e habita no “Olimpo do Samba”.
Marcos Chaves
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