O homem que confessou ter matado
um casal de tatuadores em Macaé(RJ) para não ter que pagar pelo serviço foi
encontrado morto na manhã desta terça-feira (30) no Presídio Dalton Crespo de
Castro, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.
Segundo a Secretaria de Estado de Administração
Penitenciária (Seap), o corpo de Adriano Lopes Prata, de 44 anos, estava no
isolamento do presídio.
Ainda segundo a Seap, o caso foi registrado na 146ª
Delegacia de Polícia de Guarus. A secretaria divulgou também que o corpo será
encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e o órgão aguarda o laudo
cadavérico com a causa da morte.
Relembre o caso
Luiza Barbosa Pereira, de 20 anos, e Renan da Silva
Pereira Abade, de 19, foram mortos
a tiros na noite do dia 21 dentro de um carro de aplicativo no bairro
Aterrado do Imburo, em Macaé. O motorista do carro também foi baleado.
Adriano Lopes era cliente dos tatuadores e foi
preso no dia 22. A Polícia Civil confirmou que o casal de tatuadores foi
assassinado para que o suspeito não pagasse pelo serviço.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito alegou ser
cadeirante e pediu para que Luiza e Rena fossem até casa dele para fazer as
tatuagens, que custam cerca de R$ 5 mil.
Em depoimento, o falso cadeirante confessou para a
polícia que pegou um carro por aplicativo com as vítimas, logo após o serviço.
Ele alegou que iria buscar o dinheiro para o pagamento na casa de um amigo. No
caminho, executou os dois jovens e baleou o motorista.
Dias depois, uma mulher de 55 anos, suspeita de
envolvimento no crime,também
foi presa.
Fonte: g1.globo.com
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