Suspeita de envolvimento na morte de casal de tatuadores é presa; polícia diz que ela e o marido agiram com frieza
Uma mulher de 55 anos suspeita de envolvimento na morte
do casal de tatuadores em um carro de aplicativo em Macaé, na Região
dos Lagos do Rio, foi presa nesta quinta-feira (25). Segundo a polícia, no dia
do crime, a mulher agiu com frieza, enquanto as vítimas estavam na casa dela.
"Ela fez almoço para eles, sabendo do que
aconteceria depois, o que demonstra a frieza dos suspeitos", informou a
polícia.
O pedido de prisão temporária foi aceito pelo
Ministério Público e expedido pela 1ª Vara Criminal de Macaé. O marido dela,
suspeito de matar as vítimas e balear o motorista de aplicativo, foi
preso na segunda-feira (22). A polícia diz que o casal foi frio e fez
questão de agradar as vítimas.
O crime aconteceu na noite de domingo (21). Luiza
Barbosa Pereira, de 20 anos, e Renan da Silva Pereira Abade, de 19, foram
enterrados na terça-feira (23), em Cabo Frio.
Segundo informações da Polícia Civil, o casal foi
até a casa dos suspeitos, porque o homem alegou ser cadeirante e pediu para que
os dois fossem até casa dele para fazer as tatuagens, que custam cerca de R$ 5
mil.
Em depoimento, o falso cadeirante confessou para a
polícia que pegou um carro por aplicativo com as vítimas, logo após o serviço.
Ele alegou que iria buscar o dinheiro para o pagamento na casa de um amigo.
Procurado pelo G1, um parente das vítimas
informou que os suspeitos haviam planejado o crime. "Ele atirou para não
pagar a tatuagem, ele já parecia ter tudo esquematizado. Fazer a tatuagem e
matar para não pagar ", revelou.
Outros tatuadores ouvidos também relataram ter
recebido o mesmo pedido do suspeito para fazer tatuagens, mas eles se negavam a
ir até a casa dele.
Sobre o casal
Parentes das vítimas disseram que eles tinham se
mudado para Macaé há 11 dias. Os dois eram de Tamoios, segundo distrito de Cabo
Frio.
A família só soube a motivação
do crime quando o motorista baleado teve uma melhora no hospital e
contou os detalhes para a polícia.
A Prefeitura informou ao G1 que, por
motivo de segurança, não vai passar o estado de saúde do motorista internado no
Hospital Público de Macaé (HPM).
Fonte: g1.globo.com
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