Os alunos do 6º ao 9º ano da Escola
Municipalizada Retiro, no bairro de mesmo nome, receberam uma palestra do
Programa pela Vida sem Drogas (PROVIDE), que abordou as consequências do uso de
drogas. A iniciativa faz parte do projeto da Coordenação de Educação Preventiva
“Como vai você?”. A coordenadora do setor, Maria Regina Silveira, acompanhou a ação.
De acordo com a diretora da unidade
escolar, Maria Helena Melo, todo projeto que envolve a recuperação de
dependentes químicos tem um grande valor. “Mesmo que você não consiga atingir a
todos, mas se um for atingido com a palestra e com o desenvolvimento do
trabalho, esse vai ser multiplicador para outros tomarem uma mudança de vida”,
explicou.
O Programa pela Vida sem Drogas é uma
instituição filantrópica de caráter cristão, que desde 1996 realiza um trabalho
social na área da dependência química atuando na prevenção e tratamento da
causa. A equipe técnica é formada por conselheiros, psicólogo, assistente
social e colaboradores que atuam em conjunto, tanto no trabalho da prevenção,
quanto na recuperação de dependentes químicos.
A aluna do 6º ano, Ana Caroline
Barros Barbosa, falou sobre a iniciativa. “Achei a palestra muito boa, trouxe
assuntos que acrescentam para alguns, porque existem muitos jovens que usam
drogas. Foi o bom para abrir a nossa mente, para aprendermos com eles o que a
droga faz”, disse.
Na ocasião, os representantes
promoveram uma dinâmica com os alunos com perguntas verdadeiras e falsas sobre a
palestra ministrada, apresentaram uma peça abordando a temática, além de
depoimentos de profissionais, como bombeiro e carcereiro, que falaram sobre
suas experiências nos atendimentos relacionados a pessoas usuárias de drogas.
“Acreditamos que o trabalho da
prevenção, viabilizado através da conscientização da comunidade, é a melhor
ferramenta no combate as drogas. O PROVIDE realiza várias iniciativas como,
eventos esportivos, palestras em escolas, eventos culturais, entre outras
atividades. Além desse trabalho de prevenção, o programa também trabalha em
regime de assistência ambulatorial, norteado por um plano de atendimento
específico elaborado pela equipe técnica e o tratamento se estende aos
familiares do dependente químico no sentido de ajudá-los a lidar com o problema
que os cercam”, explicou um dos responsáveis pelo programa, Thiago Dias.
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