A Polícia Civil prendeu na tarde desta terça-feira
(13) o segundo homem acusado de matar
com um tiro na cabeça um motorista de aplicativo Blablacar, em Cabo
Frio, na Região dos Lagos do Rio.
Ele foi preso no estacionamento de um mercado no
bairro Monte Alegre, por meio de diligência velada e carros descaracterizados.
O acusado vai responder por latrocínio, de acordo com a polícia.
O motorista morreu após ser acionado pelo aplicativo
e dar uma carona em agosto de 2018, um dia depois de um casal, que já estava no
veículo, relatar que foi surpreendido por outros dois passageiros armados.
O casal foi liberado pelos bandidos, mas o motorista
Marcelo de Oliveira, de 51 anos, não.
De acordo com a Polícia, Marcelo era morador de
Niterói e estava de passagem por Cabo Frio, quando utilizou o aplicativo para
pegar passageiros e dividir as despesas para voltar à sua cidade.
"Ele deu carona a um casal que embarcou na
Rodoviária de Cabo Frio e também agendou buscar mais dois rapazes [os
criminosos] no bairro Monte Alegre", informou a polícia.
A polícia informou que os criminosos embarcaram e o
motorista, decidiu abastecer o veículo em um posto de gasolina do bairro Porto
do Carro. Após o abastecimento, os homens anunciaram o assalto e exigiram que
ele [a vítima] entrasse no veículo e que retornasse em direção ao bairro Monte
Alegre.
O casal de passageiros, de acordo com a polícia,
teve seus bens roubados e foi
liberado em frente ao prédio da Inter TV, onde solicitou auxílio aos
vigilantes da empresa, pois estava preocupado com o motorista que foi mantido
refém dos criminosos.
Marcelo foi encontrado morto do lado de fora do
carro no bairro Porto do Carro, no dia seguinte.
Durante as investigações, ainda em 2018, um acusado
foi preso pela polícia e nesta terça o mandado de prisão dele foi revertido
para preventiva, juntamente com o homem preso hoje.
O caso foi apurado por quase um ano, com oitivas de
testemunhas e interceptações telefônicas identificando os autores.
De acordo com o delegado Sérgio Caldas, a prisão do
acusado visa trazer mais segurança para os moradores.
"Mais um perigoso criminoso segregado da
sociedade, visando o contínuo combate à bandidagem e o aumento da nossa
segurança em Cabo Frio", informou.
O inquérito foi encerrado e os acusados foram
denunciados pela Promotoria de Investigação Penal do Ministério Público, ainda
de acordo com a polícia.
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