De manhã, às 11h, a Comissão do Impeachment da
Assembleia Legislativa vai se reunir para votar o parecer do relator, Rodrigo
Bacellar (SDD). O
texto de Bacellar vai concordar com o pedido de afastamento do governador
Wilson Witzel (PSC) pelo prazo de 180 dias e com a abertura do
processo de impeachment. Witzel é investigado em supostos atos de corrupção nos
gastos para o combate à pandemia de coronavírus.
À tarde, a partir das 16h, os 51 vereadores do Rio
votam, pela quinta vez nesta legislatura, um pedido
de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). Desta vez, os
motivos, apresentados no requerimento protocolado pelo PSOL, são os que levaram
às operações de busca e apreensão na casa e nos gabinetes do prefeito na semana
passada, e que revelariam a existência de um "QG
da Propina" na Prefeitura do Rio.
Basta a maioria simples dos deputados (13 dos 25
membros da comissão) dizer sim para o parecer de Bacellar ser aprovado. Em
seguida, o relatório segue para a análise e votação de todos os membros da
Casa, em plenário. Lá precisa receber dois terços dos votos de todos os
deputados (47) para ser aprovado.
Na Câmara, a maioria simples — a metade mais um dos
que estiverem presentes — decide amanhã a sorte de Crivella. Qualquer que seja
o número de veredores presentes. Se a maioria optar pela abertura do processo
de impeachment, a comissão processante será formada na própria sessão, por
sorteio.
Fonte: extra.globo.com
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