Por Marcos Chaves
REUNIÃO
I
Tenho notícias da convocação de
uma reunião dos ditos “candidatos do Governo” e não vou ater-me a quem teve a
idéia ou participou da sua construção contraditória. Porém atrevo-me a fazer
considerações, que salvo melhor juízo valem pelo menos uma análise cuidadosa.
Vamos iniciar pelos aspectos
negativos:
DESPROPÓSITO
– Ao candidato que comparecer a “reunião” não ocasionará para sua campanha nenhuma captação de votos
(já que os sub-grupos já estão definidos) se não a “Benção” de seu líder.
FRAGILIDADE
– Reunindo-se em um só lugar todas as campanhas dos
“candidatos do Governo” a de se expor a
candidatura que estiver mais fraca, para sofrer então ataques da dita “frente
oposicionista”.
RIVALIDADE
– Além das disputas específicas pelos mesmos cargos (Deputado Estadual ou
Deputado Federal) alguns candidatos já possuem problemas pessoais em suas
relações, ressalto aí os casos de Alfredo Gonçalves X Dr Taylor e Dr. Paulo
César X Walmir Porto. Até acredito numa
cartilha de bom comportamento para os candidatos, porém o comportamento dos cabos-eleitorais
e correligionários será temerária no que tange a discussões, agressões e até
vaias.
CONTRA-PRODUÇÃO
– Acho este ato por si só contraproducente, será um verdadeiro desperdício de
tempo e dinheiro, os esforços
empreendidos para a execução da reunião
dos “candidatos do Governo”. Enquanto isso os candidatos da “frente
oposicionista” estarão soltos pela cidade atrás dos votos ainda indefinidos.
Passo então ao único aspecto
positivo da empreitada:
REPRESENTATIVIDADE
– Ao verbalizar seus candidatos apontando-os em um ato político, Alair Corrêa
pode tomar para si o resultado final da votação de toda a sua base aliada,
contrapondo assim a votação da “frente opocisionista”.
REUNIÃO
II
Humildemente expus daqui todos os
revezes da temerária reunião dos
“candidatos do Governo” e ainda aproveito para assinalar na única abordagem
positiva assinalada (REPRESENTATIVIDADE) um erro clássico: desses aliados
governistas momentâneos, vários já expõe publicamente suas insatisfações
com o Governo e sinalizam um “racha” para o próximo pleito. É efêmera
a sensação de poder por essa votação.
E tenho dito!
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