O
mal da ibope
O mal sempre esteve presente na
historia da humanidade e parece que infelizmente, ele se sobrepõe as boas
lembranças ,as recordações positivas na memória do cidadão.
Se eu pedir pra citar um bem feito pelo homem, muitos terão dificuldade de apontar um único pensamento, no entanto, se eu pedir para citar um mal, todos estarão com a decoreba na ponta da língua: Inquisição! Escravidão! Holocausto! até mesmo na passagem de Jesus pela terra, o homem lembra muito mais da sua crucificação, do que do bem que ele deixou. Isso porque o mal atrai, aguça a memória, domina e serve de justificativa para que o homem possa condenar o próprio homem.
Por isso que dizem que você pode fazer 10 coisas boas, mas se fizeres uma única coisa ruim, esta sim, ficará sempre na lembrança.
Por incrível que pareça, na história da humanidade, o mal sempre foi mais popular, sempre teve muito mais seguidores e vendeu muito mais histórias do que o bem. No plano jornalístico, os telejornais sempre apontaram muito mais os crimes, as tragédias e, a violência como os melhores propulsores da audiência. O mal da ibope!
Na igrejas pentecostais o
mal ganha muito mais força na boca dos pastores do que o próprio Jesus e a miséria
humana, sempre foi mais proferida nos discursos políticos, porque
convence muito mais aos eleitores do que falar da felicidade do homem.
Ninguém exalta os grandes feitos,
aponta as grandes realizações , enobrece ou edifica as grandes
atitudes, somos sempre direcionados a alastrar em rede nacional ou
mundial, todas as piores desgraças humanas, pois são estas que marcam
presença e estarão sempre em evidência na memória da população.
O mal tem muito mais prestígio,
reconhecimento e popularidade, no entanto, o ser humano se agarra a Deus para
que ele vença as batalhas contra ele.
Que engraçado! provocamos
todas nossas mazelas, divulgamos com intensidade todas nossas fraquezas,
vibramos com a derrota dos outros, rimos da desgraça alheia e mesmo
assim, queremos ajuda divina , para nos livrar de todo mal que nos atinge.
Agora, se somos marqueteiros
profissionais do diabo, porque oramos tanto, para nos livrar dele? se queremos
construir uma sociedade melhor, porque não tiramos o mal da cabeça? se
são as marcas das tragédias, da violência, da revolta e do ódio que
ficam em nossas lembranças, porque não partimos então para relembrar as coisas
boas, divulgar as grandes obras, valorizar o bem , reconhecer muito mais o amor
do que a revolta e dar menos ibope pro mal que nos aflige? porque não pensamos
mais positivo, porque não nos deixamos contaminar pelas virtudes, ao invés de
cada vez mais se deixar levar pelo peso do negativismo, da dor e do sofrimento
que nós mesmo criamos?
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