Nos próximos 15 dias a população
de Cabo Frio já vai poder contar com 8 novos leitos de UPG - Unidade de
Pacientes Graves - no Hospital Municipal São José Operário. Também conhecido
como Box de Emergência, nele os pacientes são monitorados 24 horas e atendidos
por uma equipe de médicos intensivistas, especialistas que trabalham em
Unidades de Terapia Intensivas (UTIs).
- Quanto mais rápido e preciso o
atendimento, maiores são as chances de o paciente sobreviver. "Determinei
o início imediato da obra, que eu quero receber pronta, no máximo em 15 dias"
- disse o prefeito Alair Corrêa.
A decisão foi anunciada no final
da manhã desta quinta-feira (14/05) durante visita do prefeito à unidade
hospitalar. Representantes da comissão, criada no início da semana para
identificar e corrigir erros nos procedimentos e processos da Secretaria
Municipal de Saúde acompanharam a visita.
Os leitos irão reforçar o
atendimento a pacientes graves que precisam de tratamento imediato. Com os
novos leitos, a Unidade para Pacientes Graves (UPG) irá contar com 10 leitos,
sendo 2 para pacientes que precisam de hemodiálise. Hoje, o hospital tem apenas
2 leitos de UPG.
Comissão de Correição identifica
desvio de medicamentos na Secretaria Municipal de Saúde.
A Comissão de Correição, criada
nesta terça-feira (12/05), para identificar e corrigir erros nos procedimentos
e processos da Secretaria Municipal de Saúde de Cabo Frio, já identificou a
primeira irregularidade, e começou a investigar o desvio de medicamentos em uma
unidade de saúde do município. Os documentos foram apresentados hoje à tarde à
promotora do Ministério Público Estadual que está acompanhando os trabalhos da
comissão. Segundo a procuradora jurídica da Prefeitura de Cabo Frio, Juliana
Bonazza, a investigação vai apontar os responsáveis.
Estamos noticiando aos órgãos de
controle externo, que neste caso é o Ministério Público, para a doção das
medidas cabíveis. Não podemos informar agora em qual unidade o problema foi
constatado para não atrapalhar os trabalhos, mas é importante destacar que
todas as unidades de saúde serão visitadas, explicou.
De posse dos documentos que
comprovam a fraude, amanhã, a comissão estará na unidade de saúde para
confrontar os possíveis responsáveis pelo desvio dos medicamentos. Se
comprovado o envolvimento de funcionários no esquema, os mesmos podem ser
processados por crime de peculato (quando o servidor público desvia dinheiro,
bem móvel, público ou particular, em razão do cargo que exerce).
Texto e imagem: Alexandra Oliveira
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