Célia Silva, grávida de dois meses, com sangramento e dor, teve ontem o desprazer de descobrir que o Hospital da Mulher, amplamente ostentado pelo governo Marquinho Mendes como exemplar, não possui sequer um simples ultrassom.
Algo espantoso, para um hospital ginecológico, em que emergências que põem em risco a vida da mãe e do bebê, como descolamento de placenta e gravidez tubária, são diagnosticadas com esse aparelho. O profissional de plantão lhe disse que fosse a uma clínica particular, pois o caso era urgente e a ultra teria que ser trazida novamente a ele ainda no mesmo dia.
O posto de atendimento ao lado do Hospital da Mulher informou que esse tipo de ultra poderia ser feito gratuitamente apenas às segundas-feiras. Célia, doméstica, ganhando apenas um salário mínimo, fez o exame, que inicialmente foi orçado em R$95, mas saiu por R$190, "por serem gêmeos, de modo que a ultra foi feita em dobro". Impressionante e ultrajante como um município que tem por prefeito um médico careça de equipamento e mão de obra básica.
Cintia Braga
Do Blog Cartão Vermelho:
Olá Cíntia, não sou um especialista em Hospital da Mulher, mas uma coisa aí me chamou a atenção, quando o caso é emergência é dever do médico internar a paciente e depois solicitar os exames necessários, e esse procedimento pelo que você narrou não foi realizado, e a minha dúvida é porque não foi realizado, o que ocorreu: A paciente não tinha uma emergência real? O médico era incompetente ou desinformado? Porque essa paciente que parecia em estado grave não foi internada imediatamente?
De qualquer forma fica o alerta ao Secretário de Saúde Roberto Pilar e aos vereadores de nossa cidade, que se afira o que acontecer com a Sra. Célia Silva, pois o Hospital da Mulher tem dois anos que não morre uma mãe e é um das poucas coisas que funcionam razoavelmente nessa cidade.
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