Por Dr. Marcelo Paiva Paes
Muito se tem falado sobre a questão do PSDB estar ou não com algumas candidaturas. Todas as teses têm sido colocadas e defendidas pelos que as idealizam. Pois então, para que não restem dúvidas sobre o que imaginei quando agi numa determinada direção, gostaria de dizer que em primeiríssimo lugar o meu objetivo é DERROTAR o grupo de Marcos Mendes e quem puder vir a representá-lo eleitoralmente.
Neste sentido, diria que numa eleição em apenas um turno é importantíssimo dividir os votos da máquina municipal. Para isso é fundamental que exista o maior número possível de candidatos, é preciso que as pessoas que votam com a máquina municipal tenham que pensar em quem votar, pois vários são os candidatos que poderiam garanti-las no emprego em que estão.
Em Cabo Frio isto é possível porque a máquina municipal não disputa a reeleição. Isto é um ponto fundamental. Pois se máquina disputa a reeleição é obviamente impossível dividi-la. Mas em Cabo Frio a máquina não disputará a reeleição, afinal fraudulentamente já se reelegeu em 2008. Então, neste cenário, ao se dividir a máquina todos os candidatos poderão disputar em condições mais iguais.
O que eu não consigo entender é que algumas pessoas acreditem que a hora de unir-se a oposição é exatamente agora, um ano e meio antes do pleito, isto é impossível, nenhuma chapa eleitoral se monta um ano e meio antes da eleição.
A oposição precisa enxergar que não existe a chance de uma cidade ter candidato único, assim como não existe a chance de uma cidade ter apenas dois candidatos, nem os E.U.A., que só tem dois partidos grandes disputando a eleição, possuem apenas o candidato republicano e o candidato democrata, não. Mesmo lá existem outros candidatos, é que a mídia nunca fala deles, mas que existem, existem.
Para terminar diria então que o primeiro objetivo é derrotar a máquina municipal, e o segundo é escolher o melhor candidato em condições de fazer isto. Nos bastidores trabalharemos, obviamente, para aquele candidato que julgamos mais viável.
Agora uma coisa eu estou convicto, pretender que todos os candidatos estejam desde agora juntos é impossível, e apenas diminui a força dos outros que podem ajudar e muito a dividir os votos da máquina. Além do que é impossível se abrigar todo mundo numa legenda de candidato a cargo majoritário. Darei um exemplo. Imaginem o Alair de candidato a prefeito, não há espaço para Bernardo, Silas e Froilan serem o seu vice.
No entanto os blogs já anunciaram estes nomes todos como vice de Alair. Pode? Claro que não. E podemos inverter os nomes, imaginem Bernardo de candidato a prefeito, ou Silas, caberiam tantos vices em sua chapa? Obviamente não.
Então, para mim, o melhor é termos tantos candidatos quanto forem possíveis.
Agora, isto até junho do ano que vem. Porque em junho a estratégia muda, e aí vamos nos unir.
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