PASSANDO A LIMPO. Levei quase um mês para passar
THINK BIG. Sempre fui contra americanismos e outros pensares importados, mas devo admitir que nós brasileiros, e os Cabofrienses em especial temos que começar a “pensar grande” – não com metas e planos, construções e obras, mas com gestos simples e pontuais, e para começar praticar o desapego seja quanto aos nossos conceitos, seja quanto ás nossas individualidades. Falem a verdade, tem coisa mais ridícula e mesquinha, do que ficar preocupados com uma crítica em um jornaleco de terceira, em vez de tentar por outros meios fazer algo de EFETIVO para toda a comunidade?
CADEIA I. Parentes e amigos que moram na região Serrana denunciaram fatos absolutamente asquerosos: comércios que fecham as portas para a população seja por medo de saques, seja por que com a falta de luz as caixas registradoras não funcionam. Lembram das vendinhas e armazéns de antigamente, onde as contas eram feitas a lápis em um pedaço de papel de embrulho?Não me consta que ninguém tenha falido por isso. Cadeia para os saqueadores, mas cadeia também para os que sonegam mercadorias.
CADEIA II. Quem não sonega, nem saqueia, bota preços exorbitantes em itens de primeira necessidade, ou desvia donativos para revendê-los depois. Aqui
PROCON. Nosso injustiçado (TRE) José Bonifácio tem agora uma excelente oportunidade de mostrar serviço, como presidente estadual do PROCON-RJ, pode convocar fiscais (verba emergencial) para acabar com a farra dos sacripantas da serra que sonegam produtos ou extorquem a população. Fala sério: R$ 60,00 por
PREFEITOS. Ontem vi pela TV a formação de um consórcio de prefeitos na prefeitura de Teresópolis, apesar de consórcio ser uma “furada” pra lá de manjada (vide Lagos/São João), o que me chamou atenção foi a diferença entre os prefeitos: o de Teresópolis e Petrópolis estavam sérios, com olheiras que iam até os “joelhos” e usavam coletes da defesa civil, já o de Friburgo estava “reluzente”, barba feita, camisa branca impecável, e um sorriso de anuncio de pasta de dentes. Detalhe: Friburgo foi a cidade mais atingida, não só em número de mortos e desabrigados, como pela abrangência territorial.
FOME x BURRICE. Na mesma TV os repórteres entrevistavam produtores rurais na periferia de Teresópolis, e estes diziam que não ia fazer a colheita dos seus produtos por que as estradas não permitiam a vazão dos produtos para a capital e cidades vizinhas. Ora bolas! E o pessoal local? Não seria o caso de o governo comprar a safra para alimentar a população local? Ou em ultimo caso colham (ou abram a porteira) e DOEM para seus vizinhos! Cambada de fedapê!
MESQUINHARIA. Não dá para entender como o empresário mineiro do Cabofolia ainda não se manifestou no sentido de se solidarizar com as tragédias na Serra do Rio e na sua Minas natal (lá são 19 cidades em situação de emergência). Rio das Ostras cancelou um evento similar, mas mesmo que o evento daqui seja maior e mais difícil de cancelar, há outras maneiras de contribuir – isto se alguém estiver com ânimo de se “esparramar” na micareta. Se Froilan não sabe, comunico que grande parte do pessoal que freqüenta o evento vem (vinha) exatamente da região Serrana.
ABANDONO I. Ouvi de alguns amigos que as referencias pretensamente desairosas que Zé Correia usou com respeito à comunidade cultural e blogueira de Cabo Frio, se deveu ao fato de eu ter parado de bater no necrófilo Secretário. Fica triste não cara! Eu estava em merecidas férias (né patrão?), mas agora eu voltei e prometo que vou te dar uma coça sem precedentes na história.Mas que parece lance de "mulher de malandro", parece... Onde ficou o bravo e indomito "jornalista" que distribuia pafletos das Testemunhas de Jeová nas barcas Rio/Niterói?
ABANDONO II. Ao que parece no mesmo caso está Moacyr Cabral, que saiu desancando seu velho amigo e cronista preferido José Facury. O libelo repleto de cinismo e alusões pouco edificantes deixou todo mundo boquiaberto. E permitam-me botar meu bedelho. Os textos até então publicados na Folha, e de autoria do Facury, não são de fácil compreensão – eu mesma que sou sua assídua leitora e estou familiarizada como o jeito “teatral” de seus escritos, às vezes tenho dificuldades. No “ECOS” que provocou a ira cabralesca, Facury foi bastante direto e objetivo, de forma que o dono do pasquim ENTENDEU – talvez pela primeira vez, e deu no que deu. Dizem às más línguas que a culpa também é minha porque “abandonei” o rapaz, e ai sobrou pro Facury. Que coisa! Tudo eu...
UTILIDADE PÚBLICA. Meus sinceros agradecimentos ao Secretário de Cultura pelo reconhecimento que me foi feito em sua coluna do Jornal Completo. Não é todo dia que uma pessoa física é considerada de Utilidade Pública – creio que é inédito. Fico muito feliz em saber que ajudo – modestamente – a atender as necessidades fecais do meu querido público leitor. Reconheço que tenho engolido muita merda, e não só do secretário, mas também de todos os simpatizantes da atual administração, e que por vezes tenho sobrecarregado nosso querido anunciante (DEJET) de serviço. Mas o que me mantém em atividade - apesar do nojo; é que é melhor ENGOLIR do que VOMITAR! É ou não é?
S.O.S CONTAS PÚBLICAS. Na segunda-feira tarde da noite meu coleguinha de equipe James me ligou pedindo que eu entrasse no site de contas da Prefeitura para explicar para ele “que raio disso é aquilo”. Eu entrei, vi, e não entendi – desculpa véio, mas sou ruim de contabilidade e pior ainda de carnaval (só gosto de samba), mas a gente pode fazer como suas “insolências”: formar uma “comissão mixta” (com x mesmo) para analisar o caso. Sugiro os seguintes integrantes do blog: Marcos Chaves (Carnaval) , Alexandre Souza (Contabilista), Vinicius Peixoto (Política), e se for o caso, solicitar a assessoria externa do Guaral cuja tese de doutorado (história) é sobre o Carnaval. Voto de minerva do “patrão” Álex, lógico!
Pirulito que bate, bate, pirulito que já bateu...
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