Redução de Danos ou Eutanásia. Por Tadeu Assis.

Na política de redução de danos estão distribuindo um kit contendo: seringa descartável, baton de manteiga de cacau, seringa, água destilada, etc. Para quem quiser ou se interessar a usar drogas. Alegam que eles têm direito se quiserem usar ou continuar usando drogas.

O problema todo é que programas para quem quer parar de usar drogas realmente ai não têm verbas! Para quem não quer parar ai tem médicos, psicólogos, assistentes sócias, todos sem um mínimo de capacitação ou especialização na área de Dependência Química.

Milhões de reais estão destinados a reduções de danos hoje no Brasil, e para tratamento quase nada, e o Ministro da Saúde Senhor Temporão comunica que as propostas para diminuir o uso de drogas são um fracasso no Brasil.

Não sei se é uma irresponsabilidade social a entrevista a Rede Record (youtube) da vice-presidente da REDUT, Sra. Daniela Trigueiros, onde ela diz que: “Que se os usuários de drogas eles tem consciência de que quando vão fazer uso se tem os insumos eles conseguem se prevenir, portanto quando a gente discute como fazer o uso mais seguro das drogas, nós estamos discutindo qualidade de vida e saúde para essa pessoa o que é muito diferente de incentivo”.

Esta argumentação não tem sentindo! Não bate com a realidade, pois mesmo que tivessem seringas novas num kit de bolso ou um cachimbo de crack só deles, na hora que fossem usar cocaína injetável, por exemplo, chegarão a um determinado momento que na loucura do efeito nem sequer vão lembrar de abrir uma nova seringa e quando estiverem usando com outras pessoas ao mesmo tempo não conseguiram se dar conta se a seringa é nova ou não, se é usada ou não, por que a fissura será tão grande que irão usar qualquer uma, porque a fissura da pressa e a rapidez como tudo acontece não permite esses cuidados todos que esses “profissionais” supõem serem possíveis durante o uso.

Isso vale também para cachimbos de crack. Chegara uma hora que iram quebrar o cachimbo para raspá-lo e fumar a rapa, e depois imediatamente farão um novo cachimbo para continuar usando. Certamente não terão um kit com dezenas de cachimbos, pois em um dia é possível usar até 20 cachimbos por pessoa, em grupo logicamente todos dividiram entre si.

E quanto ter qualidade de vida e saúde isso é loucura, usuários de crack ou usuários de drogas injetáveis, não se alimentam, queimam os pulmões, necrosam a boca e as veias, geram violência e fritam o celebro isso é ter qualidade de vida e saúde?

Infelizmente o programa de redução de danos também está invadindo as escolas. É uma idéia totalmente inversa à prevenção, os agentes de redução de danos estão querendo entrar nas escolas e distribuir estes kits aos estudantes. Isto que estão querendo fazer é um crime contra nossas crianças e jovens.

E atenção se você usa drogas e quiser ganhar um dinheiro para comprar drogas, arrebentar com a sua vida e de seus familiares como também de alimentar o tráfico e a violência, poderá ser contratado pelo programa de redução, pois estão oferecendo emprego para agentes de redução de danos, a única exigência é que estejam usando drogas para servirem como exemplo. Inverteram ou não os valores?

Será que um desses “Técnicos” quando um de seus filhos estiver usando crack e não quiserem parar eles vão dar o kit ou internar em uma clínica para tratamento? O que vocês acham? O pior é que eles quando se formam na faculdade eles fazem juramento para salvar vidas.

Temos que ter compaixão com estes profissionais como temos com os usuários de drogas, como vemos todos eles também necessitam de tratamento e se não quiserem se tratar devemos demiti-los para reduzirmos os danos que causam a sociedade.

Tadeu Assis, Representante da Equipe Arca, Técnico em Dependência Química, além de colaborador cronista no Blog do Programa Cartão Vermelho